O evento estava marcado para as 9 horas de sexta-feira, 27 de março e havia suspeita quanto ao favorecimento de uma única pessoa
Na última quinta-feira, 26 de março, o Primeiro Secretário do Legislativo Catanduvense, Wilson Paraná, recebeu uma denúncia de que a Prefeitura Municipal de Catanduva estaria realizando um leilão dos animais que estão sob a sua responsabilidade, os quais estão sendo tratados no complexo do Recinto de Exposições “João Zancaner”.
De acordo com o parlamentar, além do leilão ser realizado em um momento que os Governantes e a Organização Mundial de Saúde pedem afastamento social, também havia o suposto favorecimento de uma única pessoa.
“Recebi uma denúncia de que haveria um leilão dos animais do Recinto de Exposições. A denúncia dizia que mesmo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e de todos os Governantes proibindo aglomerações, a Prefeitura de Catanduva ainda mantinha o Leilão. Outro ponto forte da denúncia, era de que havia o favorecimento de uma única pessoa, ou seja, esta pessoa estava recebendo informações privilegiadas de que não compareceria ninguém no referido leilão e que assim poderia arrematar os animais pelo valor mínimo. Eram em torno de 24 (vinte e quatro) animais, que poderia ser vendido pelo preço mínimo de R$250,00 (duzentos e cinquenta reais) cada, mas que na verdade valem em torno de R$2.000,00 (dois mil reais), então o comprador poderia adquirir esses animais sem ter a livre concorrência e depois lucrar com a sua revenda”.
Após ter tomado ciência da denúncia, o vereador Wilson Paraná, entrou em contato com o setor de Licitação da Prefeitura requerendo o edital para confirmar se de fato aconteceria o referido leilão na manhã de sexta-feira, 27 de março.
Wilson Paraná também fez a visita ‘in loco’ ao Recinto de Exposições e constatou que de fato aconteceria o evento.
Com a ciência de que o evento aconteceria, o vereador procurou a municipalidade e solicitou que o referido leilão fosse suspenso, ou então teria que procurar o Ministério Público.
Logo após, Wilson Paraná, recebeu a informação de que o leilão estava cancelado e que a informação seria publicada na Imprensa Oficial do Município.
“Informo a todos que o motivo da minha fiscalização foi justamente quebrar o esquema de favorecimento de informações privilegiadas a uma única pessoa. O leilão tem que ser feito em um momento oportuno, para que todos os interessados possam participar e ter a chance de adquirir os animais. Fico feliz por ter contribuído para a suspensão do evento e assim praticar a justiça em nosso município”, finaliza o segundo secretário.