Levantamento do IPC Maps mostra que Catanduva tem o 58º maior potencial de consumo do Estado de São Paulo. As famílias da cidade poderão movimentar R$ 3,4 bilhões na economia, até o final de 2020, de acordo com a projeção. O resultado leva em consideração os 645 municípios paulistas.
No comparativo com 2019, a Cidade Feitiço ganhou duas posições no ranking, já que no último estudo ficou em 60ª lugar no cenário estadual.
O diferencial é no valor que poderá ser consumido em produtos, possível reflexo da pandemia do novo coronavírus. No ano passado, a população catanduvense teve, de acordo com o cálculo, um gasto de R$ 3,6 bilhões com bens de consumo.
Catanduva se destaca no comparativo com cidades de porte semelhante. É o caso de Tatuí, que ficou em 75º lugar, Votorantim (71º), Sertãozinho (68º), Ribeirão Pires (66º), Guaratinguetá (64º) e Cubatão (61º). Outros municípios tiveram desempenho próximo ao da Cidade Feitiço, casos de Birigui (56º) e Santana de Paranaíba (52º).
Quando são analisados os 5.570 municípios brasileiros, Catanduva aparece em 195º lugar. As classes B e C são as que concentrarão maior participação, movimentando R$ 1,6 bilhões e R$ 1,2 bilhões, respectivamente. Enquanto isso, o público da classe A terá um incremento na economia de R$ 358 milhões, e as D e E, R$ 206 milhões.
A secretária de Desenvolvimento, Beatriz Trigo, destaca que o ano começou bem diferente do esperado, mas que isso não impede uma retomada gradual com boas perspectivas.
“Esse estudo mostra que temos potencial para crescer e superar as dificuldades. Apesar do cenário atual, tivemos a abertura do Max Atacadista e a expectativa da inauguração da segunda loja do Grupo Muffato. A Havan também terá incremento para consumo e geração de empregos. Nossas expectativas são de retomada da economia da nossa cidade a partir do segundo semestre”, destaca a secretária.
No top 5 estadual, estão São Paulo (R$ 311 bilhões), Campinas (R$ 33,4 bilhões), Guarulhos (R$ 31,9 bilhões), Ribeirão Preto (R$ 21,9 bilhões) e São Bernardo do Campo (R$ 21,6 bilhões).
Setores do consumo
Conforme a projeção, os principais investimentos dos catanduvenses serão a habitação (R$ 966 milhões), seguida do consumo com veículo próprio (R$ 376 milhões) e a alimentação no domicílio (R$ 288 milhões).
Outra participação importante é da alimentação fora de casa, com gastos que devem chegar a R$ 135 milhões, os materiais para a construção, com R$ 129,6 milhões, e o consumo com planos de saúde e tratamento médico e dentário: R$ 129 milhões.
foto capa: Ana Mello