Hoje,13 de agosto é a data oficial da celebração da festa litúrgica de Santa Dulce dos Pobres.
O significado da data remete a 1933, quando a jovem Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em São Cristóvão (Sergipe). Naquele mesmo ano, no dia 13 de agosto, com 19 anos de idade, ela recebeu o hábito e adotou, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce.
Irmã Dulce foi uma religiosa católica brasileira que dedicou a sua vida a ajudar os doentes e os mais necessitados. Foi beatificada pelo Papa Bento XVI, no dia 10 de dezembro de 2010, passando a ser reconhecida com o título de “Bem-aventurada Dulce dos Pobres”. Foi declarada santa pelo Papa Francisco em uma celebração no Vaticano no dia 13 de outubro de 2019.
Nasceu em Salvador, Bahia e desde criança, Irmã Dulce desejava seguir a vida religiosa e rezava muito, pedindo algum sinal que mostrasse se deveria ou não seguir esse caminho
Ainda na adolescência, começou a desenvolver a sua missão de ajudar os mendigos, carentes e enfermos.
Aos 13 anos foi recusada pelo convento de Santa Clara por ser muito jovem. E formou-se professora primária e no ano seguinte entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em São Cristóvão, Sergipe.
No ano de 1934, Irmã Dulce fez votos de fé, tornando-se freira e recebendo o nome de Irmã Dulce em homenagem à sua mãe.
Em 1949, Irmã Dulce ocupou um galinheiro ao lado do convento, após a autorização de sua superiora, com os primeiros 70 doentes. Tal iniciativa marcou as raízes da criação das Obras Sociais Irmã Dulce, uma instituição que abriga hoje um dos maiores complexos de saúde do país.
Irmã Dulce morreu em Salvador, no dia 13 de março de 1992. Seus restos mortais estão enterrados na Capela do Hospital Santo Antônio.
Em outubro de 2010, o Vaticano confirmou um milagre atribuído à religiosa baiana: a recuperação de uma mulher desenganada depois do parto.
A cerimônia de beatificação foi realizada na cidade de Salvador, no dia 22 de maio de 2011, presidida pelo Arcebispo Emérito de Salvador, Dom Geraldo Majella Agnelo, enviado do Papa Bento XVI. Como foi também comprovado um segundo milagre, Irmã Dulce recebeu a decisão de ser canonizada.
No dia 14 de maio de 2019, o Vaticano reconheceu o segundo milagre de Irmã Dulce, que será proclamada Santa, informou o Vaticano. O milagre ocorreu com um músico que pediu ajuda à Irmã Dulce e voltou a enxergar, após ter sido cego por 14 anos.
Canonização
No dia 13 de outubro de 2019, em cerimônia realizada pelo Papa Francisco, no Vaticano, Irmã Dulce, foi declarada santa, com dois milagres reconhecidos. Irmã Dulce entrou para a história como a primeira santa brasileira.
Fotos: divulgação de sua trajetória