Apresentação, às 20h, faz uma homenagem ao teatro e reúne 15 artistas em grandes instalações, bonecos, perna de pau, figurino inflável, música e poesia
Ao longo de cinco dias, mostra ocupa diferentes pontos de São José do Rio Preto com teatro, contações de história, intervenções, música, cabaré, feira de economia criativa e solidária e ações formativas
De terça-feira, dia 18, a sábado, 22 de abril, acontece a 6ª edição da Mostra Cênica Resistências, que ocupa diferentes espaços de São José do Rio Preto/SP, entre ruas, palcos e espaços alternativos, com espetáculos teatrais, contações de história, intervenções artísticas, música, cabaré, feira de economia criativa e solidária, oficinas, bate-papos e rodas de conversa. Com programação gratuita e para todas as idades, o evento também leva atrações para Urupês, Mirassolândia, Ibirá e Bálsamo.
Realizada pela companhia rio-pretense Cênica, idealizadora do projeto, em parceria com o Coletivo Primavera nos Dentes, Duo EU+TU e G.A.L. – Grupo de Apoio à Loucura, todos de São José do Rio Preto, a mostra tem a proposta de colaborar para a ampliação de canais de circulação e espaços de encontros, trocas e reflexões sobre o fazer artístico-cultural, oferecendo palcos para produções, grupos e artistas que seguem resistindo e reexistindo das mais diversas maneiras. Tem apoio do Sesc Rio Preto, Sesi Rio Preto e Sindicato dos Servidores Públicos Municipais.
Abertura
A abertura oficial acontece na terça, 18, às 20h, no Jardim Suspenso do Terminal Urbano, com o espetáculo “anonimATO”, da Cia. Mungunzá de Teatro, de São Paulo, que no dia seguinte volta a apresentar o trabalho na Praça Dom José Marcondes, região central, às 17h30. É o primeiro trabalho para a rua da trupe paulista, com direção de Rogério Tarifa, e promove um diálogo com a cidade e seus habitantes. Em um cortejo de 100 metros em linha reta, o espetáculo, uma homenagem ao teatro, reúne 15 artistas em grandes instalações, bonecos, perna de pau, figurino inflável, música e poesia.
Em cena, oito personagens, figuras anônimas de uma cidade grande, são convocados de várias maneiras para um ato e se encontram nessa caminhada. Os personagens – a mãe, a mulher-árvore, a vendedora de sonhos, o homem-placa, o pipoqueiro, o trabalhador, o homem que é “todo mundo” e a mulher que é “ninguém” – representam a multidão presente no ato e vão se transformando durante a caminhada. O espetáculo também é o primeiro musical do grupo paulistano, com quase todos os textos musicados e uma banda em cena.
Teatro do Sesi
Considerado internacionalmente um dos principais expoentes brasileiros do teatro de bonecos, formas e objetos, o Grupo Sobrevento, de São Paulo, é um dos grupos que se apresentam no Teatro do Sesi durante a mostra, e leva dois trabalhos ao espaço, com duas sessões cada. O primeiro é para crianças, a peça “O Amigo Fiel”, na quinta, dia 20, às 16h, e na sexta, feriado do dia 21, 10h, baseado no conto homônimo de Oscar Wilde. Por meio do teatro de sombras e bonecos construídos com galhos de árvores, propõe uma reflexão profunda sobre o cinismo, a tolerância, o individualismo e a amizade.
Já o adulto “Escombros”, que encerra a Mostra Cênica, no sábado, às 17h e 20h, trata da destruição, da ruína de pessoas, de relacionamentos, de valores, de um país e do mundo. Uma cenografia de terra seca, com escombros e ruínas que se estendem aos atores e a objetos em tamanho natural, cobertos de barro seco, e figurinos endurecidos, secos e sujos, compõem o trabalho.
Também com peça no Teatro do Sesi, a rio-pretense Companhia Azul Celeste traz “Tudo a Fazer”, quarta, 19, às 20h, mostrando um encontro inusitado, com potência de alterar o curso da história, acompanhado por transeuntes espectadores, que observam atentamente o diálogo estabelecido.
Rua
Outra peça de rua presente na Mostra Cênica Resistências, “Ninguém Aguenta Mais – O QUE não CABE em mim cabe NA RUA”, da Cia. Teatral Boccaccione, de Ribeirão Preto, será apresentada no Anfiteatro Nelson Castro, na Represa Municipal, na sexta-feira, 20h. Livremente inspirada nas peças didáticas do dramaturgo alemão Bertolt Brecht (1898-1956), o espetáculo propõe reflexões sobre a necessidade de criar novos códigos para compreender os velhos e enrijecidos costumes.
Sede Cênica
Localizada no Jardim dos Seixas, a Sede Cênica também é palco da mostra, recebendo na quinta, às 20h, o espetáculo “Cícera”, do Grupo Contadores de Mentira (Suzano), obra que traz para o centro uma mulher nordestina, que sai de sua terra em busca de oportunidades e melhores condições de vida. A obra tem percorrido diversas cidades do Brasil e esteve em países da Europa e América Latina. Propõe um olhar sobre analfabetismo, exploração, fome, desemprego e desigualdade.
Formativas em teatro
A Sede Cênica também concentra as ações formativas em teatro: as oficinas “Corpo quebrado – Teatro de rito”, com o Contadores de Mentira; “Teatro de sombras com objetos” e “Introdução ao teatro de objetos”, ambas com o Sobrevento. Todas estão com inscrições abertas.
Apreciação Poética
Sempre após os espetáculos, a atriz, performer, diretora teatral, pesquisadora das artes do corpo e arte educadora Fernanda Machado (São Paulo) compartilha seus primeiros olhares sobre os trabalhos, a fim de contribuir para que artistas e público reflitam sobre as criações, na atividade chamada “Apreciação Poética”.
E no último dia da Mostra Cênica Resistências, ela comanda o bate-papo “Apreciações Poéticas – Um http://revistadestac.com.br/wp-content/uploads/2017/07/close-de-diversas-pessoas-dando-as-maos-scaled-1.jpg reflexivo”, no Sesc Rio Preto, em que traça um http://revistadestac.com.br/wp-content/uploads/2017/07/close-de-diversas-pessoas-dando-as-maos-scaled-1.jpg reflexivo da programação a partir de suas pesquisas práticas e teóricas, permeadas por questões de colonialidade, raça e gênero. Essa atividade também recebe inscrições.
Cabaré da MADRE
O Clube do Lago, próximo à Represa, será transformado todas as noites da Mostra Cênica Resistências em palco de celebração da diversidade e resistência de corpos dissidentes com o Cabaré da MADRE, programação que tem curadoria e produção do G.A.L. – Grupo de Apoio à Loucura e acontece sempre a partir das 21h30. Entre os destaques, estão o show da cantora e drag queen sertaneja Reddy Allor, na sexta, e o baile The Ball Celebration, inspirado nos chamados ballroons, espaços políticos nos quais as pessoas podem performar sua existência e a própria performance em si, movimento surgido em Nova York na década de 1970.
A programação também conta com quadros fixos como “Montação & Montação Misteriosa” e “Memória”. Hárlen Felix é o DJ residente e, a cada noite, Djs convidados/as encerram a programação.
Mais Clube do Lago
Além do Cabaré, o Clube do Lago será ocupado por outras ações ao longo da mostra. Uma delas é a Feira das Rosas – Feira de Economia Criativa de Sabores, Cores e Saberes, concebida e produzida pelo Coletivo Primavera nos Dentes, que acontece de quarta a sábado, promovendo um ambiente para trocas de conhecimento por meio de espaços formativos e exposição e comercialização de produtos artesanais, alimentos, serviços e artes, sob a ótica da democracia. Também haverá atividades como doações de mudas, intervenções artístico-culturais e microfone aberto. Um dos destaques é a Batalha de Rap, com DJ Tayan (São Paulo), Ivi Mc (Uchôa), Mc BNE (Rio Preto), Mlk de Mel (São Paulo) e Movimento Batalha do Braile (Rio Preto), que irão improvisar versos a partir da frase “A Fome Também é Professora”, da escritora Carolina Maria de Jesus, propondo reflexões sobre nossa cultura alimentar pela temática da fome e da alimentação saudável.
A Feira das Rosas também leva uma atração para o Anfiteatro da Represa, na sexta, às 21h15, a intervenção cultural popular “Raízes”, com a Companhia dos Santos Reis Garça Branca (Votuporanga).
Asè, Preta Voz
O Clube do Lago recebe ainda o Asè, Preta Voz, sob curadoria, produção e mediação do Duo EU+TU, formado por Beta Cunha e Jaqueline Cardoso. A ação promove durante quatro dias, sempre 17h30, uma série de conversas permeadas por músicas, em que pessoas convidadas partilham seus saberes e experiências a partir de temas relacionados à pretitude. No primeiro encontro, na quarta, o tema é “Políticas Afirmativas para Pretitude”, com a educadora Juliana Costa e a advogada Nayara Ferreira, e música de Vera Lígia. “Resistência de Gênero na Arte”, “Resistência do Movimento Hip Hop” e “Oralidade Africana na Arte” são os outros temas a serem tratados com demais convidadas e convidados.
Ingressos
A retirada de ingresso é necessária apenas para os espetáculos do Teatro do Sesi e da Sede Cênica.
No Teatro do Sesi, a reserva online é a partir de segunda, dia 17, às 17h, no site da instituição (https://riopreto.sesisp.org.br/). Presencial, diretamente na bilheteria do teatro 1h antes de cada sessão.Na Sede Cênica, os ingressos são distribuídos sempre 1h antes.
Já para as ações formativas e reflexivas, é necessária inscrição apenas para as oficinas com os grupos Contadores de Mentira e Sobrevento, e para o bate-papo “Apreciações Poéticas – Um http://revistadestac.com.br/wp-content/uploads/2017/07/close-de-diversas-pessoas-dando-as-maos-scaled-1.jpg reflexivo”, pelo link https://bit.ly/FormativasMCR.
Para as demais atividades da MCR, o acesso é livre, sem necessidade de ingresso ou inscrição.
A realização da Mostra Cênica Resistências é com recursos do Edital ProAC nº 34/2022, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
A mostra também conta com a contribuição do Centro Cultural Vasco, Cia. Arte das Águas e Prefeituras Municipais de Bálsamo, Ibirá, Mirassolândia e Urupês.
Serviço:
MOSTRA CÊNICA RESISTÊNCIAS
De 18 a 22 de abril de 2023 – São José do Rio Preto e região
Gratuito
Programação completa no site www.cenica.com.br
PROGRAMAÇÃO DE TERÇA, 18/4
10h: Espetáculo Quero ser Bitita | Cênica (São José do Rio Preto)
Urupês / Centro Cultural Sebastião Gonçalves | 45 minutos | Livre | Gratuito.
Sinopse: Em cena, três artistas, três Bititas que viajam e adentram universos mágicos e curiosos que sempre levam a perguntas e descobertas sobre como é o mundo. A ancestralidade e poética irreverente da escritora Carolina Maria de Jesus conduz o público a uma viagem do que é ser bicho gente, costureira, avó, dona do mundo ou uma estrela brilhante no céu.
Ficha técnica: Direção e figurino: Fabiano Amigucci | Direção de elenco: Beta Cunha | Dramaturgia: Anna Magalhães | Elenco criador: Cairo Francisco, Christina Martins e Geovanna Leite | Composições autorais: Anna Magalhães e Cairo Francisco | Produção e maquiagem: E Su Mayê
Cênica é uma companhia teatral de repertório fundada em 2007, em S. J. do Rio Preto, atualmente com dez espetáculos em circulação, concebidos para palco, rua e espaços alternativos. Suas pesquisas são pautadas no teatro popular, na dramaturgia autoral, na música ao vivo enquanto elemento dramatúrgico e na ocupação de ruas e espaços não convencionais. Mantém, em sua sede, o projeto Território Cênico, voltado à pesquisa, formação e difusão artística-cultural, e realiza a Mostra Cênica Resistências.
10h: Cantação Lendas e itans africanos | Duo EU+TU (São José do Rio Preto)
Bálsamo / CCI – Centro de Convivência do Idoso | 40 minutos | Livre | Gratuito.
Sinopse: A cantação tem estrutura de contação aberta, na qual as atrizes, uma cantora e a outra cantriz, interagem com a plateia através de objetos pessoais, lenços, xales e adereços cênicos. Ao longo da cantação, os mesmos vão se transformando em personagens e instrumentos ilustrativos. As canções utilizadas são parte do universo afro-brasileiro que, juntamente com cada história proporciona ao público uma incursão à ancestralidade africana e sua tradição oral.
Ficha técnica: Elenco: Beta Cunha (atriz) e Jaqueline Cardoso (cantora) | Direção musical: Jaqueline Cardoso | Direção: Beta Cunha | Figurino: Beta Cunha e Jaqueline Cardoso | Costureira: Yá Beth | Fotos: Cristiane Vieira | Edição de vídeo e arte gráfica: Jaqueline Cardoso | Produção Executiva: Beta Cunha e Jaqueline Cardoso.
Duo Eu + Tu nasce em 2019 com a união de duas mulheres negras e artistas de São José do Rio Preto, Beta Cunha, atriz, arte educadora e produtora cultural, e Jaqueline Cardoso, cantora, compositora, atriz e musicista, produtora cultural, diretora e arranjadora musical. Desta união surgem vários projetos, entre eles a apresentação artística “Yabás Divindades do Candomblé”, em que revisitam suas raízes e a tradição africana para falar do universo das Orixás femininas.
20h: Espetáculo anonimATO | Cia Mungunzá de Teatro (São Paulo) – Abertura oficial
Terminal Urbano – Jardim Suspenso | 90 minutos | Livre | Gratuito.
Link para o teaser da peça: https://youtu.be/_2JVFAiCLwA
Sinopse: Em seu primeiro trabalho concebido para a rua, a Cia. Mungunzá promove um diálogo com a cidade e seus habitantes, trazendo à cena atores, músicos, bonecos e poesia. Trata-se de um cortejo musical de 100 metros em linha reta que faz uma homenagem ao teatro e reúne 15 artistas em grandes instalações. No espetáculo, oito personagens, figuras anônimas de uma cidade grande, são convocados de várias maneiras para um ato e se encontram nessa caminhada. Os oito personagens – a mãe, a mulher-árvore, a vendedora de sonhos, o homem-placa, o pipoqueiro, o trabalhador, o homem que é “todo mundo” e a mulher que é “ninguém” – representam a multidão presente no ato e vão se transformando durante a caminhada.
Ficha técnica: Direção: Rogério Tarifa | Argumento: Pedro das Oliveiras | Dramaturgia: Verônica Gentilin | Textos (base para dramaturgia): Elenco, Rogério Tarifa e Verônica Gentilin | Elenco: Fabia Mirassos, Léo Akio, Lucas Bêda, Marcos Felipe, Paloma Dantas, Pedro das Oliveiras, Sandra Modesto e Virginia Iglesias | Direção musical e trilha sonora original: Carlos Zimbher | Direção vocal interpretativa e composição musical do coro: Lucia Gayotto e Natália Nery | Corpo de trabalho (butô): Marilda Alface | Colaboração cênica | Luiz André Cherubini | Banda: Daniel Doc (guitarra), Flávio Rubens (clarinete, sax e rabeca), Nath Calan (percussão e bateria), João Sampaio (substituto – guitarra) e Luana Oliveira (substituta – bateria) | Pré-produção musical: Daniel Doc | Figurinos: Juliana Bertolini | Construção figurino inflável: Juan Cusicanki | Cenografia: Fábio Lima, Lucas Bêda, Luiz André Cherubini e Zé Valdir | Adereços e bonecos: Zé Valdir.
Cia. Mungunzá de Teatro desenvolve há 13 anos uma pesquisa focada no teatro contemporâneo, onde a organização, produção e criação artística é executada por um núcleo de 7 artistas que, além das montagens teatrais, também propõem uma permanente reflexão sobre o universo social e cultural. Em 2017, concebeu e construiu o Teatro de Contêiner Mungunzá, importante espaço cultural e social no centro da cidade de São Paulo.
Após sessão, Apreciação Poética, com Fernanda Machado (São Paulo)
A atriz, performer, diretora teatral, pesquisadora das artes do corpo e arte educadora Fernanda Machado compartilha seus primeiros olhares sobre os espetáculos teatrais apresentados durante a Mostra Cênica Resistências. A proposta é contribuir para que artistas e público reflitam sobre as criações. A ação acontece imediatamente após as sessões.
Fernanda Machado é doutora e mestra em artes cênicas (ECA/USP) e bacharela em comunicação das artes do corpo (PUC/SP). Práticas performativas, treinamentos e atuação são suas linhas de trabalho, com bases teóricas em questões de colonialidade, raça e gênero. Entre seus vários trabalhos artísticos e/ou pedagógicos estão: orientadora no Programa Vocacional Teatro; atriz em ‘Festa dos Bárbaros’, com a Cia. São Jorge de Variedades; atriz e diretora em ‘Garotas Mortas’, com a Coletiva Palabreria; performer em ‘Transparências’, Ajuntamento Meninas.
21h30: CABARÉ DA MADRE – Um cabaré no Paraíso
Clube do Lago | 18 anos | Gratuito.
Com o subtítulo “Pega Fogo Cabaré”, a edição de 2023 do Cabaré da MADRE, concebida e produzida pelo GAL – Grupo de Apoio à Loucura, visa à reflexão e celebração da pluralidade sexual e da memória ancestral LGBTIAPN+ durante cinco noites na Mostra Cênica Resistências. Esta edição vem com forte influência no icônico documentário “Paris is Burning”, primeiro longa na história do cinema a apresentar homossexuais em papel de destaque sem o estigma do HIV e demais preconceitos. Soma-se ao conceito o desejo de ocupar o Clube do Lago e transformá-lo em palco para a celebração e resistência de corpos dissidentes. Todas as noites, exposições “Caos no Tesão”, por Vini, e “Vermelho Lençol”, por Layse Almada, e websérie “Transparências”, por Fábio Takahasi.
Preliminares | DJ Hárlen Felix
DJ residente do Cabaré da MADRE, Hárlen Felix traz na abertura e também em outros momentos de cada noite um repertório diferente inspirado nos bailes conhecidos como Ballrooms ou Balls, movimento que celebra a diversidade surgido em Nova York na década de 1970. Felix se define como um curador musical, cuja missão é conectar as pessoas por meio da música. Atualmente, DJ residente do Centro Cultural Vasco, em Rio Preto, e da Virada SP.
Abertura | Christina Martins, Deivison Miranda, E Su Mayê, Loren Lucca e Murilo Gussi
Uma Corpa de Baile formada por quatro bailarines rio-pretenses é responsável pela apresentação de abertura em cada noite, em que a apresentadora Murilo Gussi abre portas e pernas ao público presente. Vini Moreno é o convidado para coreografar as apresentações das quatro primeiras noites e Tiana Kova Mafia, a da noite de encerramento.
Memória | Christina Martins
“Um povo que não conhece sua História está fadado a repeti-la.” (Edmund Burke) No quadro Memória, vamos olhar para o passado, perceber o presente e almejar dias melhores. Em cada noite, um nome de suma importância para a comunidade será memorado. Vamos celebrar nossa ancestralidade, as que vieram antes de nós e abriram portas para que nós pudéssemos estar aqui.
Christina Martins é travesti não binárie. Iniciou sua investigação teatral em 2012, em projeto social. Atriz, performer, dançarina e modelo, profissionalizou-se em 2019. Entre os trabalhos mais recentes estão: “Guiné” (curta metragem), “Virado à Paulista” (espetáculo de rua) e “Quero ser Bitita” (infantojuvenil).
Montação & Montação Misteriosa | Kata Lana
Sucesso na primeira edição do Cabaré da MADRE o quadro Montação Misteriosa volta apresentando uma drag local por noite. Além de performar seu número artístico nas três primeiras noites, cada queen é responsável pela montação de uma convidade que experencia a arte drag pela primeira vez. Esse quadro conta com a interação do público, que busca descobrir a identidade da convidade. Após a revelação, a convidade também apresenta um número.
Kata Lana é a personagem criada por Felipe Catalano, comunicador social, pós graduado em história da arte visual, apaixonado por cinema e moda e amante da arte drag.
After: DJ Bárbara Ananda
Bárbara Ananda é apaixonada por música, vivência boêmia e reencontro com a cultura preta. Sua construção sonora é baseada nesse encontro entre o passado e o futuro, apresentando afrobatidas e músicas diaspóricas. Do Funk ao Afrohouse, a cena noturna de Rio Preto e região conhece seu entusiasmo e performances criativas.