Beneficiência Portuguesa de Rio Preto participa de pesquisa nacional sobre a eficácia do uso de hidroxicloroquina nos pacientes com Covid-19

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O Hospital Beneficência Portuguesa de Rio Preto é uma das instituições de saúde brasileira convidada a participar da Coalizão COVID Brasil, uma iniciativa para avaliar a eficácia e segurança de potenciais terapias para pacientes com o novo coronavírus (COVID-19), entre elas o uso da hidroxicloroquina e azitromicina.

Entre os participantes está o Hospital Israelita Albert Einstein, o Hospital do Coração (HCor), o Hospital Sírio-Libanês, a BP (A Beneficência Portuguesa de São Paulo), Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz e a Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet) em parceria com o Ministério da Saúde (Departamento de Ciência e Tecnologia).

Segundo o coordenador da pesquisa na Beneficência Portuguesa de Rio Preto, o Prof. Dr. Paulo Nogueira, o estudo irá envolver os pacientes em diversos momentos da doença:  pacientes ambulatoriais; hospitalizados com doença leve à moderada; e em pacientes com doença grave na UTI.

As pesquisas feitas pela Coalizão vão buscar respostas sobre o controverso sobre o uso dos medicamentos hidroxicloroquina e sua associação com a azitromicina.

Nestes pacientes, será avaliado se a hidroxicloroquina é eficaz em melhorar o quadro respiratório. Também será avaliado se adicionar o medicamento azitromicina, que pode potencializar a ação da hidroxicloroquina, terá efeito benéfico adicional, afirma Paulo Nogueira. Serão incluídos nesta primeira fase 630 pacientes em todo o país.

“Nos hospitais brasileiros, a hidroxicloroquina é usada no modo compassivo (por compaixão). Estamos usando uma droga que ainda não sabemos se vai funcionar efetivamente”, afirma Nogueira.

A diretora clínica da Beneficência Portuguesa, Valéria Braile, afirma que a instituição adotou o uso da hidroxicloroquina no tratamento dos pacientes a partir da determinação do Ministério da Saúde (MS) para uso em pacientes com formas graves da Covid-19, a critério médico.

“Uma vez que os estudos disponíveis acerca da eficácia desses medicamentos ainda não são conclusivos, esperamos que os próximos estudos nos tragam mais resultados sobre o uso adequado e seguro dessas e de outras possíveis terapias para o tratamento da Covid-19, afirma a diretora.