Temas estão na programação de 18 a 22 de agosto; destaque para a mesa da próxima terça-feira que terá as participações de Gilberto Gil, ex-Ministro da Cultura e um dos grandes nomes da música brasileira e Danilo Santos de Miranda, filósofo, cientista social, especialista em Ação Cultural e diretor do Sesc São Paulo; eles comentam a pesquisa realizada pelo Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA) que revela o impacto da pandemia na economia criativa
A série Ideias, transmitida ao vivo sempre às 16h pelo YouTube da instituição, convida pensadores e articuladores sociais de diversas áreas para a troca de experiências e reflexões sobre assuntos da atualidade
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Com o objetivo de incentivar a reflexão no contexto desafiador em que nos encontramos, a série Ideias, promovida pelo Sesc São Paulo por intermédio de seu Centro de Pesquisa e Formação (CPF), traz a transmissão ao vivo de debates sobre as principais questões que tensionam a agenda sociocultural e educativa atual. Sempre às 16h, as conferências acontecem pelo canal do YouTube do Sesc São Paulo, com participação do público e tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Na terça-feira, 18, acontece o debate de Resultados da Pesquisa Impactos da COVID-19 para a Economia Criativa. Excepcionalmente às 17h30, o encontro contará com as presenças de Gilberto Gil, um dos nomes mais importantes da música popular brasileira, nomeado “Artista pela Paz”, pela UNESCO, e que foi Ministro da Cultura do Brasil entre 2003–2008; Danilo Santos de Miranda, filósofo, cientista social, especialista em Ação Cultural e diretor do Sesc São Paulo; Paulo Miguez, vice-Reitor da Universidade Federal da Bahia e ex-assessor Especial do Ministro Gilberto Gil; e Daniele Caneto, coordenadora do Observatório da Economia Criativa. Juntos, apresentarão os resultados de uma pesquisa realizada pelo Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA), que levantou e analisou dados sobre impactos e percepções de indivíduos e organizações que compõem os setores da economia criativa para subsidiar os debates e ajudar nas ações necessárias de apoio ao setor. A mediação é de Mariana Queiroz Fernandes, que integra a equipe de programação do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.
“A área da cultura, ou da economia criativa como empregado na pesquisa, está neste momento enfrentando um grande desafio. Os diversos profissionais que a compõem precisam de apoio para manter sua existência e continuar a produzir criativamente. A pesquisa traz a percepção desses profissionais sobre o impacto da pandemia e tem o mérito de mostrar que as medidas possíveis para auxílio estão no raio de ação do poder público e na capacidade de apoio de instituições culturais que agora realizam atividades on line, como é o caso também do Sesc. O #EmCasaComOSesc envolve ações na área da música, teatro, dança, atividades físico-esportivas, alimentação, e outras, além do Mesa Brasil, que é imprescindível neste momento. Em particular, como mostra a pesquisa, percebemos a demanda por qualificação para refletir e agir no campo da cultura, o que também temos feito em nossa programação, tanto no Ideias – esta ação de debate sobre variados temas de impacto sociocultural – quanto nos cursos e ciclos sobre gestão cultural, ofertados on-line pelo Sesc”, afirma Danilo Miranda.
No dia seguinte, quarta-feira, o bate-papo Diversidade e Ciência aborda o papel da ciência na manutenção de status quo e políticas afirmativas de reparação ao racismo e as adversidades entre os diferentes grupos sociais. Estarão presentes Jaqueline Goes de Jesus, coordenadora da equipe que sequenciou os primeiros genomas do novo coronavírus no Brasil, João Paulo Barreto, indígena do povo Yepamahsã (Tukano), pesquisador do Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (NEAI) e fundador do Centro de Medicina Indígena, e Juarez Tadeu de Paula Xavier, assessor da Pró Reitoria de Extensão da UNESP e membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Pesquisadores e Comunicadores em Comunicação Popular, Comunitária e Cidadã (ABPCOM). A mediação e apresentação é de Daniel Ramos, que trabalha na programação do Sesc Pinheiros nas áreas de Literatura e Artes Visuais.
Quinta-feira, 20, é dia de debater sobre Educação inclusiva nos meios digitais: como incorporá-la de forma efetiva?. A intensificação do acesso aos conteúdos on-line durante o período de isolamento social impôs ao campo da comunicação e da educação uma série de desafios, além de novas ideias e soluções para questões como vulnerabilidade socioeconômica e deficiência. O debate traz algumas dessas reflexões com a presença de Eduardo Cardoso, especialista em tradução audiovisual acessível, Fátima Bonifácio, que atua na coordenadoria pedagógica da Divisão de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME), e Mariana Rosa, ativista dos direitos das pessoas com deficiência e autora do livro e do blog “O diário da mãe da Alice”. Na mediação e apresentação, Mayara Farias de Carvalho – animadora cultural no Sesc São Paulo e especialista em educação bilíngue para surdos.
Na programação de sexta-feira, 21, entra em pauta a Pesquisa Idosos no Brasil: 2d. edição – O que mudou nos últimos 14 anos?. No encontro, serão lançados os resultados da segunda edição da Pesquisa Idosos no Brasil: Vivências, Desafios e Expectativas na Terceira Idade, parceria entre o Sesc São Paulo e a Fundação Perseu Abramo. São 14 anos que separam a duas edições e aqui cabem as perguntas: algo mudou? Em caso positivo, o quê? Para responder, estarão na mesa Vilma Bokany, coordenadora do projeto de Pesquisa Idosos no Brasil II, Rachel Moreno, que trabalha com pesquisa, questões de gênero, aulas e palestras, e o ilustrador Edinei Tadeu de Araujo, que atua com comunicação visual e corporativa e desenvolve projetos com soluções criativas que contribuem para a melhor integração, interação e compreensão dos temas abordados. A mediação e apresentação é de Ioná Damiana, assistente técnica da GEPROS (Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc).
E por fim, no sábado, o debate Tensionando hierarquias: arte naif e arte contemporânea traz discussões acerca das categorias e sistematização de estilos, escolas e movimentos nas artes visuais, além de interlocuções entre o naïf e o contemporâneo. Participam Ana Avelar, professora de Teoria, Crítica e História da Arte e curadora da Casa Niemeyer – UnB, Renata Felinto, doutora e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da UNESP e especialista em Curadoria e Educação em Museus de Arte pelo Museu de Arte Contemporânea da USP, e Ana Magalhães, historiadora da arte, professora livre-docente e curadora do Museu de Arte Contemporânea da USP (MAC USP). Na mediação e apresentação, Sabrina da Paixão, pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.
PROGRAMAÇÃO IDEIAS #EMCASACOMSESC
18/8, terça-feira, às 17h30
Resultados da Pesquisa Impactos da COVID-19 para a Economia Criativa
Em março, no começo da pandemia no Brasil, o Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA) entendeu a necessidade de levantar e analisar dados sobre impactos e percepções de indivíduos e organizações que compõem os setores da economia criativa para subsidiar os debates e ajudar nas ações necessárias de apoio ao setor. Com este objetivo, o OBEC-BA reuniu um grupo interinstitucional de colaboradores e lançou a primeira pesquisa de abrangência nacional que, ao longo de quatro meses, colheu dados de mais de 2,8 mil respondentes de todo Brasil. Os resultados finais da pesquisa serão apresentados nesse debate.
Participantes:
Gilberto Gil – um dos nomes mais importantes da música popular brasileira, com quase 60 discos lançados, mais de 650 composições e quatro milhões de cópias vendidas, entre LPs, CDs e DVDs. Em 1999, foi nomeado “Artista pela Paz”, pela UNESCO. Foi ministro da Cultura do Brasil e também embaixador da ONU para agricultura e alimentação (2003–2008).
Danilo Santos de Miranda – filósofo, cientista social e especialista em Ação Cultural. Diretor do Sesc São Paulo. Conselheiro em diversas entidades, dentre as quais a Fundação Itaú Cultural, Rede Nossa São Paulo e o Conselho Municipal de Turismo da Cidade de São Paulo. É membro da Art for the World, com sede na Suíça.
Paulo Miguez – foi vice-Reitor da Universidade Federal da Bahia entre 2014 e 2018 e reeleito para o quadriênio 2019-2022. Doutor em Comunicação e Culturas Contemporâneas (UFBA). É professor associado do IHAC e pesquisador do CULT, ambos da UFBA. Foi Assessor Especial do Ministro Gilberto Gil, Secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, de 2003 a 2005, e membro do Conselho Estadual de Cultura da Bahia, entre 2009 e 2011.
Daniele Canedo – gestora cultural, capoeirista, docente do Cecult e Coordenadora de Cultura e Universidade na Pró-Reitoria de Extensão da UFRB. Atua como coordenadora do Observatório da Economia Criativa (OBEC-BA) e como conselheira no Conselho Municipal de Política Cultural de Salvador e no Conselho Gestor da Salvaguarda da Capoeira na Bahia.
Mediação:
Mariana Queiroz Fernandes – graduada em Artes Visuais e mestre em Estudos Culturais, ambos pela Universidade de São Paulo. Integra a equipe de programação do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.
19/8, quarta-feira
Diversidade e Ciência
Bate papo sobre o papel da ciência na manutenção de status quo e políticas afirmativas de reparação ao racismo e as adversidades entre os diferentes grupos sociais, bem como, sobre os benefícios da diversidade na ciência no aumento da abrangência e objetividade do conhecimento científico.
Participantes:
Jaqueline Goes de Jesus – graduada em Biomedicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, mestre em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa pelo Instituto de Pesquisas Gonçalo Moniz (IGM-FIOCRUZ) e Doutora em Patologia Humana e Experimental pela Universidade Federal da Bahia. Coordenou a equipe que sequenciou os primeiros genomas do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no Brasil em parceria com o Instituto Adolfo Lutz.
João Paulo Barreto – indígena do povo Yepamahsã (Tukano), nascido na aldeia São Domingos, no município de São Gabriel da Cachoeira (AM). Graduado em Filosofia, Mestre e Doutorando em Antropologia Social pelo programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas. Pesquisador do Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (NEAI). Antropólogo, Professor, Consultor, fundador do Centro de Medicina Indígena. Temas de atuação: Cultura e Conhecimentos indígenas, Educação Escolar Indígena, Saúde indígena, Formação de lideranças indígenas.
Juarez Tadeu de Paula Xavier – doutor em Comunicação e Cultura pelo Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina da Universidade de São Paulo, assessor da Pró Reitoria de Extensão – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP, Membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Pesquisadores e Comunicadores em Comunicação Popular, Comunitária e Cidadã (ABPCOM). Presidente da comissão de averiguação das autodeclarações PPI.
Mediação e apresentação:
Daniel Ramos – mestre em Antropologia Social pela UFSCar, tem pesquisado sobre ausências e presenças negras em instituições culturais. Trabalha na programação do Sesc Pinheiros nas áreas de Literatura e Artes Visuais.
20/8, quinta-feira
Educação inclusiva nos meios digitais: como incorporá-la de forma efetiva?
A intensificação do acesso aos conteúdos on-line durante o período de isolamento social impôs ao campo da comunicação e da educação uma série de desafios, além de novas ideias e soluções.
A oferta educacional nos meios digitais ainda não está ao alcance de todos, e precisa ser planejada para contemplar aqueles em maior vulnerabilidade socioeconômica e com algum tipo de deficiência.
Assim, este encontro refletirá sobre a importância da comunicação acessível como uma efetivação do direito à educação. Esta discussão, incluirá, entre outros assuntos, alternativas de acessibilidade digital que atendam pessoas com e sem deficiência e refletirá sobre as possíveis soluções para as dificuldades encontradas por educadores, pais e alunos neste contexto.
Participantes:
Eduardo Cardoso – professor da graduação e pós-graduação em Design da UFRGS, especialista em tradução audiovisual acessível – audiodescrição, coordena o Grupo de Pesquisa COM Acesso – Comunicação Acessível e o Núcleo Interdisciplinar Pró-Cultura Acessível da Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS.
Fátima Bonifácio – graduada em Psicopedagogia pela faculdade Renascença, professora de Educação Infantil na prefeitura de São Paulo, atua na coordenadoria pedagógica da Divisão de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME).
Mariana Rosa – escritora, jornalista, pós-graduada em Gestão da Comunicação Estratégica e ativista dos direitos das pessoas com deficiência. Autora do livro e do blog “O diário da mãe da Alice”.
Mediação e apresentação:
Mayara Farias de Carvalho – animadora cultural no Sesc São Paulo, graduada e licenciada em Letras pela USP, estudou em Leipzig, na Alemanha. É especialista em educação bilíngue para surdos. Pesquisa recursos educativos para o ensino de pessoas com deficiências.
21/8, sexta-feira
Pesquisa Idosos no Brasil: 2d. edição – O que mudou nos últimos 14 anos?
O Sesc São Paulo e a Fundação Perseu Abramo lançam os resultados da segunda edição da Pesquisa Idosos no Brasil: Vivências, Desafios e Expectativas na Terceira Idade.
Em 2020, assim como em 2006 – data da primeira edição – trata-se de iniciativa pioneira, que tem a intenção de investigar o imaginário social brasileiro sobre a velhice, com a possibilidade de subsidiar o debate em torno de políticas públicas (ou sua ausência) para os idosos.
Para o Sesc, os dados também indicam caminhos que deve servir de orientação para que a ação programática da instituição seja alicerçada em conhecimento efetivo da realidade. Além disso, as informações obtidas são amplamente divulgadas para pesquisadores, profissionais das áreas correlatas e interessados na temática do envelhecimento.
A segunda edição de Idosos no Brasil foi realizada no período de janeiro a março de 2020 e entrevistou idosos e não idosos. As duas edições 2006 e 2020 podem ser comparadas e oferecem um recorte no tempo das seguintes informações sobre o envelhecimento: perfil sociodemográfico, identidade e autoimagem do idoso, preocupação com a morte, estatuto do idoso e direitos, educação, saúde, relações familiares e laços afetivos, instituições de longa permanência, violência, desrespeito e maltrato ao idoso, trabalho remunerado e renda e reforma da previdência/aposentadoria.
São 14 anos que separam a duas edições e aqui cabem as perguntas: algo mudou? Em caso positivo, o quê?
Neste lançamento da segunda edição da pesquisa, o Sesc São Paulo compartilha com seu público esses e outros dados encontrados e conta com a participação das especialistas envolvidas em todo o processo e desenvolvimento da pesquisa, além de ilustrador que participa do diálogo criando desenhos e figuras, com objetivo de ampliar a compreensão dos temas abordados.
Participantes:
Vilma Bokany – doutoranda em Sociologia (PUC-SP), onde desenvolve pesquisa sobre o tema preconceito, discriminação e intolerância em São Paulo. É mestre e bacharel em Ciências Sociais (PUC – SP). Compõe o Núcleo de Opinião Pública Pesquisa e Estudos da Fundação Perseu Abramo, onde atua desde março de 2001 e coordenou o projeto de Pesquisa Idosos no Brasil II.
Rachel Moreno – psicóloga (USP), com mestrado em Meio ambiente e Sociedade (FESP-SP), e especialização em Sexualidade Humana. Trabalha com Pesquisa (mercado, opinião, mídia, política), Questões de Gênero, Aulas (pesquisa, psicologia) e palestras (feminismo, violência de gênero, consumo consciente, mulher e mídia).
Edinei Tadeu de Araujo – formado em Direção de Arte, Publicidade e Marketing. Atua com comunicação visual e corporativa desde 1992, desenvolvendo projetos com soluções criativas que contribuem para a melhor integração, interação e compreensão dos temas abordados.
Mediação e apresentação:
Ioná Damiana – assistente técnica da GEPROS – Gerência de Estudos e Programas Sociais Atriz (INDAC), Socióloga (FESP-SP) com especialização em Pesquisa de Mercado e Comunicação (ECA-USP).
22/8, sábado
Tensionando hierarquias: arte naif e arte contemporânea
A história das artes visuais tem sido contada por meio de uma sistematização de estilos, escolas e movimentos, conforme o livro basilar de Amy Dempsey de mesmo nome (2002), que vão se ramificando a partir de 1960 de forma a se multiplicarem e se subdividirem. Em 2020, torna-se quase impossível categorizar obras de arte cuja classificação parece hermética. Consideramos também que as culturas ditas de elite ao longa da história foram permeadas pelas ditas culturas populares e vice-versa, e que, apesar de diferenças socioeconômicas, étnico-raciais e sexuais decorrentes de processos históricos de invasão, dominação e opressão, no campo da criação, existe uma retroalimentação, num espelhamento de um grupo em outros, a partir da referência, da adaptação, da subversão e dos modos de fazer e de criar. Portanto, nesse encontro propomos o diálogo sobre as interlocuções entre o naif e o contemporâneo, compreendendo que naif é o contemporâneo e que o contemporâneo pode ser naif, o que rompe e retira de isolamentos produções de determinados grupos.
Participantes:
Ana Avelar – professora de Teoria, Crítica e História da Arte e curadora da Casa Niemeyer – UnB. É doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicação e Artes Universidade de São Paulo. Como curadora, realizou mostras na Casa da Cultura da América Latina – CAL/UnB, Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte – CCBB/BH, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC/USP, entre outros. Participa de júris na área, como Prêmio Select de Arte e Educação, Prêmio Pipa, Rumos Itaú Cultural e Marcantonio Vilaça, do qual foi finalista na categoria curadoria em 2017. Em 2019, foi selecionada pelo Intercâmbio de Curadores, promovido pela Associação Brasileira de Arte Contemporânea – ABACT em parceria com o Getty Research Institute, quando desenvolveu pesquisa na instituição californiana. No mesmo ano, foi selecionada pela chamada de artigos do Instituto Casa Roberto Marinho. Sua exposição “Triangular: arte deste século”, realizada na Casa Niemeyer em 2019, que resultou na formação de uma nova coleção de mais de 100 artistas brasileira contemporâneos para a UnB, foi eleita melhor coletiva institucional do ano pela enquete pública promovida pela Revista Select. É membro do ICOM desde 2019.
Renata Felinto – São Paulo 1978/ Vive no Crato, Doutora e Mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da UNESP e especialista em Curadoria e Educação em Museus de Arte pelo Museu de Arte Contemporânea da USP. Artista visual e professora adjunta da Universidade Regional do Cariri/CE e líder do Grupo de Pesquisa NZINGA – Novos Ziriguiduns (Inter)Nacionais Gerados na Arte. Trabalhou na Pinacoteca do Estado de São Paulo, Instituto Itaú Cultural, Centro Cultural São Paulo, SESC, SESI / FIESP, entre outros locais.Compôs o conselho editorial da revista O Menelick 2º ato, membro do Comitê Científico do Congresso das CSO da Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Coordenou o Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil ? Curadora da 15ª Bienal
Naifs do Brasil do SESC em Piracicaba juntamente com Ana Avelar.Participou de diversas exposições sendo as mais recentes:FIAC/França (2017), Negros Indícios, na Caixa Cultural/SP (2017), Diálogos Ausentes, no Itaú Cultural/SP e no Galpão Bela Maré/RJ (2016/2017), Histórias Afro-Atlânticas, no Instituto Tomie Ohtake/MASP (2018). Artista convidada do 29° Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo. 12°Bienal do Mercosul (2020). Finalista do Prêmio PIPA em 2020 dentre outras participações não menos relevantes.
Ana Magalhães – historiadora da arte, professora livre-docente e curadora do Museu de Arte Contemporânea da USP (MAC USP) desde 2008, tendo antes atuado como coordenadora editorial e assistente de curadoria da Fundação Bienal de São Paulo (2001-2008). É pesquisadora em arte do século 20. Foi curadora de várias exposições no MAC USP, de arte moderna e arte contemporânea, além de ter sido consultora curatorial de mostras no Brasil quanto no exterior. Em 2014, foi curadora da exposição “José Antônio da Silva em dois tempos” e atualmente organiza com a pesquisadora franco-americana, Abigail Lapin Dardashti (Univ de Berkeley), um dossier sobre as relações entre arte popular e a arte moderna no Brasil para a revista francesa Brésil(s), do Centre de Recherches sur le Brésil Colonial et Contemporain (CRBC-Mondes Américains), na École de Hautes Études en Sciences Sociales, Paris.
Mediação e apresentação:
Sabrina da Paixão – historiadora, mestra e doutoranda em Educação (FEUSP), e pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.
+ SESC NA QUARENTENA
Durante o período de distanciamento social, em que as unidades do Sesc no estado de São Paulo permanecem fechadas para evitar a propagação do novo coronavírus, um conjunto de iniciativas garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc. Mesa Brasil | Tecido Solidário | Fabricação Digital de Protetores Faciais | Teatro | Música | Dança | Cinema | Esporte | Crianças | Ideias | SescTV | Selo Sesc | Edições Sesc São Paulo | Youtube Sesc São Paulo | Instagram Sesc Ao Vivo | Portal Sesc SP
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A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado.
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