A doença é uma das principais causas de cegueira no mundo, sendo o principal fator de perda irreversível da visão
Nesta quarta-feira, dia 26 de maio, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. Entidades de classe e instituições de referência do setor de oftalmologia como o Conselho Brasileiro de Oftalmologia – CBO e a Sociedade Brasileira de Glaucoma – SBG, assim como o Hospital do Olho Rio Preto – HORP, aproveitam a data para reforçar informações de conscientização para a população sobre a importância do diagnóstico e do tratamento precoces do glaucoma.A oftalmologista, especialista em glaucoma do HORP, Silmara Loes, explica que a doença provoca a atrofia do nervo óptico, responsável por fazer a comunicação do olho para o cérebro, causando a perda progressiva da visão e podendo levar a cegueira total, quando não tratada precocemente.
“O check-up oftalmológico é extremamente importante, especialmente, quando falamos em diagnóstico precoce do glaucoma, pois essa é uma doença considerada silenciosa, que pode progredir durante anos até o aparecimento dos primeiros sintomas. Quando o paciente percebe os sinais, significa que grande parte do nervo óptico já está danificada e isso é um problema sério, já que essa célula não se regenera”, alerta.
O cenário é preocupante. Centros de pesquisas internacionais e da Organização Mundial da Saúde – OMS, estimam que em 2020 havia 80 milhões de pessoas com diagnóstico de glaucoma no mundo, e em 2040 esse grupo somará 111,5 milhões.
A doença pode ser dividida em duas, explica a oftalmologista Ana Lúcia M. Gardim, também especialista em glaucoma do HORP. “Temos o glaucoma primário, com causa genética, e o glaucoma secundário, que pode surgir por conta de uso indiscriminado de remédios com corticoides, por exemplo. Além disso, é importante ressaltar que essa patologia acomete, principalmente, pessoas acima de 40 anos de idade”, afirma.
No entanto, existem diversas formas de tratamento para o glaucoma. É o que esclarece o oftalmologista Bruno Teno Braga, outro membro do time de especialistas em glaucoma do HORP. “O tratamento pode feito ser à base de colírios, com procedimentos a laser para controlar a pressão ocular e, quando necessário, cirurgias. Hoje, já temos técnicas inovadoras de cirurgias minimamente invasivas para tratar o glaucoma”, assegura.
Entre as técnicas cirúrgicas realizadas pelo Horp, estão o iStent inject, o Kahook Dual Blade (KDB), e o GATT (Gonioscopy-Assisted Transluminal Trabeculotomy), as mais recentes, inovadoras e seguras para o paciente com glaucoma.
Sobre o HORP
Com mais de 40 anos de história, o HORP oferece prevenção, diagnóstico e tratamento ocular à população de São José do Rio Preto/SP e região. Desde que foi fundado por um grupo de oftalmologistas, mais de 350 mil pacientes, de cidades espalhadas pelo Brasil e pela América Latina, já receberam os cuidados e a atenção da equipe médica e dos colaboradores do hospital. São aproximadamente 4,5 mil consultas por mês.
O HORP conta hoje com mais de 20 médicos oftalmologistas em várias áreas: catarata, córnea, estrabismo, glaucoma, lentes de contato, oftalmologia geral, oftalmopediatria, plástica ocular, refrativa e retina e vítreo.