A cantora Deborah Shimada chega ao Brasil trazendo em sua bagagem a faixa “Libera o Grave”, o primeiro J-pop em português.
A cantora Deborah Shimada está chegando com uma proposta no mínimo ousada, apresentando ao público o primeiro J-pop em português, a faixa “Libera o Grave”.
A música tem composição de nada mais nada menos do que um dos maiores produtores de J-pop dessa década, o renomado Carlos K, em parceria com a coreana FatCat que também assume os backing vocals. A letra em português, foi escrita por Elizeu Henrique, que também assina músicas para Ferrugem, Péricles, Harmonia e do rapper Braga. A música teve produção, arranjos finais, gravação e mixagem pelo produtor musical brasileiro radicado em Tóquio Renato Iwai, da produtora Hyperbackers.
Nascida na cidade de São Paulo, Deborah, foi inspirada e assessorada pela avó Enjiu a cantar música tradicional japonesa do estilo Enka nos vários concursos de música japonesa existentes no Brasil. Na sua trajetória, amante da cultura japonesa, incorporou ao canto, instrumentos como o Taiko (tambores), Shinobue (flauta transversal de bambu) e Tsugaru Shamisen (instrumentode três cordas).
Participou do espetáculo musical Dream Concert, produzido por Yuko Kamakura, tendo a chance de cantar ao lado do ídolo japonês Saijo Hideki. Com a repercussão do show e pelo resultado dos concursos Miss Nikey São Paulo e Miss Ásia São Paulo, Deborah recebeu um convite para ser desenvolvida como artista no Japão, patrocinada pelo grupo profissional de Taiko “Japan Marvellous”. Após pouco tempo no Japão, foi selecionada pelo compositor Nakamura Taiji (produtor Hitmaker no Japão), para dois novos projetos, um solo e um duo.
Juntamente com o compositor, a cantora lançou dois CDs e participou de diversas apresentações importantes pelo país, acompanhando cantores japoneses Renomados e presenciando a sólida rigidez desse meio musical, onde a música japonesa está em seu ambiente original. Após três anos trabalhando lado a lado com Nakamura Taiji, Deborah seguiu seu rumo para Tóquio, se interessando por outros estilos além do Enka e Kayou.
Essa mudança a fez cruzar caminhos com o produtor Renato Iwai, também brasileiro, com quem trabalha atualmente.