Energisa tem primeira mulher no comando do Centro de Operação

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Sob o olhar de Bruna e de sua equipe estão mais de 800 mil clientes e todo o sistema elétrico

A coordenadora Bruna dentro do COI

A engenheira eletricista Bruna de Lima Cavalheiro tornou-se a primeira mulher a coordenar o Centro de Operação Integrado (COI) da Energisa Sul-Sudeste. Bruna é responsável por liderar 49 colaboradores que atuam no sistema de distribuição de energia elétrica da empresa para 82 municípios localizados no interior de São Paulo, sul de Minas Gerais e Guarapuava (Paraná).

Há sete anos, a engenheira ingressou na concessionária como estagiária, em Mato Grosso do Sul. À época, não conhecia a fundo o setor elétrico, mas a paixão pela profissão falou mais alto e rapidamente se adaptou ao negócio. Foi assistente, tornou-se analista, engenheira de proteção, ocupou a supervisão do COS (Centro de Operação do Sistema) de Mato Grosso do Sul, e atualmente coordena o COI, em Presidente Prudente.

“Eu sempre me interessei pela área técnica, mas não imaginava a logística que havia por trás de um apertar de tomadas até entrar na empresa (risos). Quando surgiu a oportunidade de coordenar o COI, fiquei muito empolgada pelo desafio, sabendo que poderia galgar degraus mais altos na minha carreira. Hoje estou aqui, feliz em levar desenvolvimento para os clientes da nossa concessão e tenho certeza de que cada etapa, cada função que ocupei, me preparou para esse cargo”, conta a coordenadora do COI.

O monitoramento de todo o sistema de distribuição da rede elétrica da Energisa Sul-Sudeste é constante e ininterrupto; e a rotina de Bruna, intensa. Sob o olhar da coordenadora do COI, além do seu time, estão mais de 800 mil clientes.

“Preciso estar sempre alerta para quando formos acionados, prontos para exercer nosso papel da forma mais rápida e segura. Nossa função é garantir continuidade no fornecimento de energia e também, religar nossas linhas e subestações após algum desligamento não programado. Sabemos da missão nobre que é distribuir conforto em forma de energia, ainda mais em tempos de pandemia, onde nosso serviço se tornou cada vez mais essencial. Vejo os profissionais da eletricidade, principalmente os operadores do COI, como verdadeiros protagonistas. Sabemos a responsabilidade que temos, por meio desses comandos no COI, de poder religar cidades inteiras em segundos. Nós levamos luz, esperança e desenvolvimento a todos os clientes da Energisa”, enfatiza a engenheira.

Para o gerente do Departamento de Operação, Bruna tem a maturidade e um jeito diferenciado de lidar com as situações e com a equipe. “Durante os testes, identificamos de maneira bastante sólida que a Bruna tinha todos os requisitos necessários para esta vaga. Sua postura e suas ideias estavam alinhadas com o que procurávamos. Portanto, foi algo natural e tem sido uma experiência muito positiva tê-la a frente deste time”, afirma Tiago Diorio Sanches.

Mulheres no setor elétrico

A experiência em ter colaboradoras em um ambiente que antes era ‘dominado’ pelos homens, só cresce. Além de Bruna, o COI possui outras três mulheres em posições estratégicas. Denise Moura é uma delas. Foi contratada para a função de operadora de manobras, sendo também a primeira mulher a ocupar essa atividade no COI.

“É uma honra e uma grande responsabilidade, pois estamos lidando com uma das principais necessidades das pessoas, a energia elétrica”, ressalta Denise.

Outro destaque feminino da área é a analista de processos do Centro de Operação Integrado, Jéssica Soares. Ela acompanha todo sistema em tempo real, lidando com prioridades, como unidades de saúde; e o monitoramento climático também fica sob seus cuidados.

“Gosto da dinâmica e do desafio que o COI me proporciona. Aqui é o coração da empresa e sei o quanto as nossas decisões e ações são importantes para o funcionamento de todo o sistema”, ressalta a analista.

“Fico muito feliz em ver tantas mulheres juntas no COI. Não tenho dúvidas do serviço de qualidade que estamos prestando, inclusive reconhecido pelos homens da área. Creio que conseguimos transformar o nosso local de trabalho, deixando-o mais justo e empático, e isso é só o começo de tudo aquilo que podemos fazer”, finaliza Bruna.

Além de engenheiras, a Energisa também tem mulheres em outras funções menos convencionais como leituristas e eletricistas. “Todas as posições foram conquistadas por elas, pelo excelente trabalho que desenvolvem na empresa. Além de muito competentes, as mulheres conseguem dar mais atenção ao cliente porque são mais cuidadosas. A Energisa é uma empresa que, por sua essência, possui uma diversidade cultural muito grande e é natural que esta diversidade também fosse refletida em sua estrutura. Para o futuro, vejo um caminho muito promissor onde as mulheres terão um espaço ainda maior, ocupando posições de destaque dentro da nossa organização”, finaliza o gerente.