Oferecer refúgio, proteção e amparo: há muitos significados para a palavra “acolher”, mas nenhum deles consegue refletir o profundo sentimento de amor e gratidão de quem faz esse bem.
E é pensando essa parte da população que é capaz de acolher, amar e fazer o bem, que a Secretaria de Desenvolvimento Social de Urupês anuncia as inscrições para o Família Acolhedora, programa em que famílias interessadas podem proporcionar acolhimento provisório à criança ou ao adolescente que foi afastado do convívio familiar por meio de medida protetiva, até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem ou, encaminhamento para adoção.
As inscrições são feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Urupês, localizado na rua José Bonifácio, 984 – Centro. É necessário que o interessado possua 18 anos ou mais. O telefone para contato é (17) 3552-2138.
Como funciona o programa
Há inúmeras razões pelas quais crianças e adolescentes precisam ser afastados de suas famílias, seja por terem seus direitos fundamentais violados, pela quebra do vínculo familiar, ou por se considerar, após análise aprofundada de profissionais psicólogos e assistentes sociais, que sua família não possui condições de continuar sua criação.
A partir daí, existem duas opções: eles podem ser institucionalizados em abrigos ou casas-lares; ou podem ser amparadas no seio de uma Família Acolhedora, que proporciona uma experiência integral de convívio familiar e social.
Crianças ou adolescentes destinados para a Família Acolhedora poderão ficar por até dois anos com aquela família, período enquanto a justiça define o que deverá acontecer com esta criança: se voltará à sua família ou se será encaminhada para a doação. Durante o período do Programa a família que acolhe a criança receberá auxílio financeiros do município para ajuda nos gastos.
“Com o acolhimento familiar, você dá oportunidade que essa criança tenha um olhar individualizado. Isso é de muita riqueza e faz toda a diferença na vida dela. O afeto não é uma coisa banal e corriqueira: ele é o que faz que a criança se desenvolva”, explicou Alison Paulo da Silva, Secretário de Desenvolvimento Social.
Acolher não é só ficar perto, mas é oferecer novas oportunidades: oportunidades de convívio familiar e de um novo aspecto de convívio social que fazem diferença profunda na vida do ser humano em desenvolvimento.
“Provavelmente este é o maior bem que se pode fazer na vida de uma criança: dar amor e fazer com que ela se sinta acolhida, parte da família. Isso não tem preço que pague”, comentou o prefeito Bica.