A Fundação Padre Albino, mantenedora dos hospitais Emílio Carlos e Padre Albino, diante do agravamento da pandemia de COVID-19 e do crescente aumento do número de casos e de internações, informou que está monitorando o consumo de medicamentos, cujos estoques do “kit intubação” chegaram ao ponto crítico.
O diretor médico Dr. Luís Fernando Colla disse que a Fundação mantém contato diário com fornecedores, visando regularizar o estoque, mas também eles estão tendo dificuldades, já que a demanda de todos os hospitais do Brasil por medicamentos aumentou drasticamente.
A falta do “kit intubação” e que têm menos efeitos colaterais aos pacientes em tratamento contra a Covid-19 pode ter relação com o confisco pelo Ministério da Saúde, que bloqueou a entrega individual desses medicamentos. O Ministério da Saúde confiscou todas essas drogas para que sejam distribuídas equitativamente entre todos os Estados. As indústrias não podem mais fazer a venda individual; vendem para o Ministério da Saúde que distribui para todos aqueles que precisarem.
O presidente da Diretoria Executiva da Fundação, Reginaldo Lopes, ressaltou a implantação do Gabinete de Crise, com apoio do projeto “Apoio aos hospitais na gestão da crise” do Hospital Sírio-Libanês. Lopes disse que esse gabinete se reúne diariamente e monitora a situação de atendimento aos pacientes suspeitos ou confirmados de COVID-19, incluindo o estoque de medicamentos, abastecimento de oxigênio, EPIs e demais insumos. Ele acrescentou que a Fundação está avaliando a possibilidade de importação desses medicamentos, através de projeto da Confederação das Misericórdias do Brasil/CMB e Governo do Estado de São Paulo.
Finalizando, novamente, Dr. Luís Colla lembra que a população não pode afrouxar as medidas de prevenção contra a COVID-19, como lavar as mãos ou usar álcool em gel, usar máscara e não promover ou participar de aglomerações. “Temos um final de semana prolongado, com a antecipação do feriado de 14 de abril para esta sexta-feira (09), e as pessoas precisam se cuidar para não termos problemas sérios futuramente”, disse o médico