O Serviço de Radioterapia “Maria Thereza da Silva Pereira” completa um ano nesta sexta-feira, 14 de agosto. Esse serviço, somado aos demais já oferecidos na área de Oncologia pela Fundação Padre Albino à população de Catanduva e região (consultas, exames, cirurgias, internação e quimioterapia), fechou o ciclo de tratamento e compôs o Hospital de Câncer de Catanduva. A inauguração oficial ocorreu no dia 14 de setembro de 2019, com a presença do governador do Estado, João Doria, e diversas autoridades estaduais e regionais.
Durante este período, o HCC registrou 5.845 sessões de radioterapia, 8.746 consultas nos ambulatórios de oncologia, 5.355 sessões de quimioterapia e 775 cirurgias oncológicas em pacientes de Catanduva e de 18 municípios da microrregião. O Hospital de Câncer de Catanduva é Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) estruturada para tratar, no mínimo, os cânceres mais prevalentes no país como mama, próstata, colo do útero, estômago, cólon e reto, entre outros.
O diretor-presidente da Diretoria Executiva, Reginaldo Lopes, informou que a Fundação investiu na Radioterapia, de fevereiro de 2016 até 31 de julho de 2019, recursos captados através de doações e eventos que chegaram a R$ 6.566.892. O saldo, de R$ 2.362.186, está sendo utilizado para pagamento dos tratamentos oncológicos, custeados pela Fundação, pois a Radioterapia ainda não foi habilitada pelo Ministério da Saúde e, portanto, não recebe pelos atendimentos feitos pelo SUS.
A diretora de Saúde e Assistência Social da Fundação, Renata Rocha Bugatti, informou o valor total das despesas da Fundação para manutenção do HCC. Atualmente, o custo mensal é de aproximadamente R$ 152.982,10 com médicos, físicos e radioterapeutas. De acordo com ela, os tratamentos de quimioterapia e cirurgias oncológicas realizadas excedem o valor repassado pelo SUS em aproximadamente R$ 185.497,28/mês, equivalente a 141 pacientes. “Somados a esses valores, a Fundação ainda cobre, com recursos próprios, as despesas com tratamentos paliativos, em torno de R$ 30.000,00/mês, com 33 pacientes, e R$ 35.951,67/mês, com 179 exames de diagnósticos no Laboratório de Patologia”, disse.
Os números apresentados demonstram que a campanha de captação de recursos para o HCC deve ser contínua para custear o tratamento oferecido à população. “A campanha pertence à comunidade e a todos nós, que de uma maneira ou de outra seremos beneficiados por mais esse serviço”, frisou Reginaldo Lopes.
O objetivo de instalar a Radioterapia em Catanduva para beneficiar pacientes da cidade e dos municípios da região foi plenamente alcançado pela Fundação. Sonia Cristina de Souza, de Ariranha, disse que foi muito bem acolhida. “Só tenho a agradecer pelo carinho e pela força de todos que estiveram ao meu lado. Sou grata por ter este tratamento tão próximo da minha casa.” José Carlos Serpa, de Catanduva, ressalta o tratamento recebido pela equipe. “Olhem com outros olhos para este lugar e ajudem, pois não precisamos mais nos deslocar para tão longe para nos curar. Aqui estamos perto da nossa família”, disse. Também de Catanduva, José Carlos Silveira contou: “Minha mãe fez o tratamento em outra cidade antes do Serviço inaugurar e eu tratei aqui em Catanduva. O ambiente é familiar, o tratamento, a recepção, o médico se faz presente todo o momento, a equipe técnica, além de qualificada, é atenciosa. É uma equipe perfeita!” “Ter este Serviço em Catanduva facilitou muito o tratamento para não precisar ir para cidades mais distantes. Quero agradecer em nome de toda a minha família por todo o cuidado e carinho no atendimento”, concorda Aparecida Maria Beraldo da Silva, de Novais.
Outros pacientes, como Edna Paes, de Irapuã, Paulo César Boni, de Vila Roberto, José Boian, de Elisiário, Marcela Anselmo dos Santos, de Urupês, e Marli Aparecida Raimundo da Silva, de Pirangi, agradeceram a Deus, aos médicos e a equipe que cuidaram deles com muito carinho e atenção.