Antigamente, os bens de consumo eram feitos para durar. Então, em 1920, um grupo de executivos percebeu que quanto mais seus produtos duravam, menos dinheiro eles ganhavam. Foi aí que a obsolescência programada nasceu e, a partir de então, os fabricantes passaram a desenvolver produtos com “prazo de validade”.
Porém, em uma sociedade de consumismo infinito com recursos finitos, em que a economia está desmoronando e os consumidores estão se tornando cada vez mais resistentes a essa prática, será que a obsolescência programada chegou ao final de sua vida?
Pela combinação de pesquisas investigativas e raras filmagens de arquivo com a análise de quem trabalha tanto para salvar a economia quanto o meio ambiente, o documentário mostra o nascimento da “engenharia para falhar”, sua ascensão e posterior queda.
2- Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (Confessions of a Shopaholic, 2009)
A tradução literal do nome do filme em inglês diz muito sobre ele: as confissões de um comprador compulsivo. Rebecca Bloomwood (Isla Fisher) é uma garota de Nova York que tem um pequeno problema, ser viciada em compras, algo que está crescendo muito.
Com o sonho de trabalhar em uma revista de moda de sucesso, ela não consegue a vaga que queria, mas sim a de colunista em uma revista, da mesma produtora, que trata de finanças. Isso faz com que ela ganhe muita fama rapidamente, com uma grande popularidade da coluna.
Porém, quando seus hábitos compulsivos e problemas com dívidas ameaçam destruir sua vida e prejudicar sua carreira, ela é forçada a analisar o que realmente importa na vida. Será que depois ela conheceu os prazeres de um belo cupom de desconto?
3-O Preço do Amanhã (In Time, 2011)
No ano de 2169, as pessoas são geneticamente projetadas para parar de envelhecer no aniversário de 25 anos. Então, uma contagem regressiva de um ano surge em seus braços e, quando este contador chega a zero, a pessoa fica “sem tempo” e morre instantaneamente.
O tempo se transformou na moeda universal, transferida diretamente entre as pessoas ou armazenado em cápsulas do tempo. Na área de Dayton, a mais pobre, as pessoas raramente possuem mais de 24 horas em seus relógios, enquanto as pessoas de New Greenwich têm tanto tempo que são quase imortais.
Então, Will Salas (Justin Timberlake) salva um homem de um assalto, o que o faz descobrir que as pessoas de New Greenwich reservam a maior parte do seu tempo para viver para sempre, além de aumentarem os preços das coisas para que as pessoas mais pobres continuem morrendo.
Em uma sociedade distópica, a forma que o tempo se transformou em dinheiro traz uma reflexão interessante sobre o que fazemos hoje, tanto com o tempo quanto com o dinheiro.
Fonte:
Maria Gabriela Ortiz