Empresa reúne histórias de superação e reconhecimento profissional de colaboradoras que atuam em áreas de predominância masculina
Eletricista, leiturista, engenheira eletricista, operadora de manobra, analista de processos. As mulheres têm conquistado cada vez mais espaço no setor elétrico. E no Grupo Energisa não é diferente. A companhia reúne histórias de superação e reconhecimento profissional de colaboradoras que exercem funções que, até pouco tempo atrás, eram predominantemente masculinas.
Aos 30 anos, Renata Aparecida Taffuri de Simoni endossa esse catálogo de profissionais realizadas. Ela trabalha há um ano e cinco meses como eletricista de rede e distribuição na Energisa Sul-Sudeste, em Bragança Paulista, e se diz apaixonada pela rotina dos serviços de manutenção na rede de baixa, média e alta tensão, troca de postes, instalação de medidores, entre outros.
“Meu marido é eletricista predial e eu o ajudava aos finais de semana. Incentivada por ele, fiz o curso e logo consegui uma oportunidade na Energisa. Eu amo o que eu faço e sonho em crescer na minha área”, compartilha Renata, que já foi alvo de olhos surpresos por ser a minoria na função com viés masculino.
A oportunidade “além do gênero” também bateu à porta da leiturista Sarah Paula Ribeiro da Cruz, 31 anos. De casa em casa, há quatro anos ela faz a leitura e medição do consumo de energia elétrica dos clientes e carrega com orgulho o título de ser uma das primeiras mulheres a integrar a equipe de leituristas da Energisa Sul-Sudeste na área de Presidente Prudente.
“Sou muito feliz e realizada no meu trabalho, principalmente por ter a confiança e reconhecimento das pessoas com as quais eu divido o meu dia a dia”, afirma Sarah, que sonha se profissionalizar na área da Segurança do Trabalho.
No comando
Da rotina nas ruas para o Centro de Operação Integrado (COI), a lista de colaboradoras de sucesso na Energisa Sul-Sudeste é extensa. A engenheira eletricista Bruna de Lima Cavalheiro tornou-se a primeira mulher a coordenar o Centro de Operação Integrado (COI), local que controla todo o sistema de distribuição de energia elétrica da empresa para 82 munícipios localizados no interior de São Paulo, sul de Minas Gerais e Guarapuava (Paraná), contemplando mais de 800 mil clientes.
Há sete anos, a engenheira ingressou na concessionária como estagiária, em Mato Grosso do Sul. À época, não conhecia a fundo o setor elétrico, mas a paixão pela profissão falou mais alto e rapidamente se adaptou ao negócio. Foi assistente, tornou-se analista, engenheira de proteção, ocupou a supervisão do Centro de Operação do Sistema (COS) de Mato Grosso do Sul, e atualmente coordena o Centro de Operação Integrado, em Presidente Prudente.
“Eu sempre me interessei pela área técnica, mas não imaginava a logística que havia por trás de um apertar de tomadas até entrar na empresa. Quando surgiu a oportunidade de coordenar o COI, fiquei muito empolgada pelo desafio, sabendo que poderia galgar degraus mais altos na minha carreira. Hoje estou aqui, feliz em levar desenvolvimento para os clientes da nossa concessão e tenho certeza de que cada etapa, cada função que ocupei, me preparou para esse cargo”, conta a coordenadora do COI.
A experiência em ter colaboradoras em um ambiente que antes era “dominado” pelos homens, só cresce. Além de Bruna, o COI possui outras três mulheres em posições estratégicas. Denise Moura é uma delas. Foi contratada para a função de operadora de manobras, sendo também a primeira mulher a ocupar essa atividade no COI. “É uma honra e uma grande responsabilidade, pois estamos lidando com uma das principais necessidades das pessoas, a energia elétrica”, ressalta Denise.
Outro destaque feminino da área é a analista de processos do Centro de Operação Integrado, Jéssica Soares. Ela acompanha todo sistema em tempo real, lidando com prioridades, como unidades de saúde; e o monitoramento climático também fica sob seus cuidados.
“Gosto da dinâmica e do desafio que o COI me proporciona. Aqui é o coração da empresa e sei o quanto as nossas decisões e ações são importantes para o funcionamento de todo o sistema”, ressalta a analista.
“Todas as posições foram conquistadas por elas, pelo excelente trabalho que desenvolvem na empresa. Além de muito competentes, as mulheres conseguem dar mais atenção ao cliente porque são mais cuidadosas. A Energisa é uma empresa que, por sua essência, possui uma diversidade cultural muito grande, e é natural que esta diversidade também fosse refletida em sua estrutura. Para o futuro, vejo um caminho muito promissor onde as mulheres terão um espaço ainda maior, ocupando posições de destaque dentro da nossa organização”, pontua o gerente Tiago Diorio Sanches, gerente do Departamento de Operação da Energisa Sul-Sudeste.