No Grupo Energisa, mulheres se destacam e ganham cada vez mais espaço em setores estratégicos

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Empresa reúne histórias de superação e reconhecimento profissional de colaboradoras que atuam em áreas de predominância masculina 

 

Da esquerda para direita: Jéssica, Bruna e Denise, do COI

  

Eletricista, leiturista, engenheira eletricista, operadora de manobra, analista de processos. As mulheres têm conquistado cada vez mais espaço no setor elétrico. E no Grupo Energisa não é diferente. A companhia reúne histórias de superação e reconhecimento profissional de colaboradoras que exercem funções que, até pouco tempo atrás, eram predominantemente masculinas.  

 

Renata fez o curso de eletricista com apoio do marido

Aos 30 anos, Renata Aparecida Taffuri de Simoni endossa esse catálogo de profissionais realizadas. Ela trabalha há um ano e cinco meses como eletricista de rede e distribuição na Energisa Sul-Sudeste, em Bragança Paulista, e se diz apaixonada pela rotina dos serviços de manutenção na rede de baixa, média e alta tensão, troca de postes, instalação de medidores, entre outros.   

“Meu marido é eletricista predial e eu o ajudava aos finais de semana. Incentivada por ele, fiz o curso e logo consegui uma oportunidade na Energisa. Eu amo o que eu faço e sonho em crescer na minha área”, compartilha Renata, que já foi alvo de olhos surpresos por ser a minoria na função com viés masculino.  

Sarah trabalha há 4 anos como leiturista

A oportunidade “além do gênero” também bateu à porta da leiturista Sarah Paula Ribeiro da Cruz, 31 anos. De casa em casa, há quatro anos ela faz a leitura e medição do consumo de energia elétrica dos clientes e carrega com orgulho o título de ser uma das primeiras mulheres a integrar a equipe de leituristas da Energisa Sul-Sudeste na área de Presidente Prudente.   

“Sou muito feliz e realizada no meu trabalho, principalmente por ter a confiança e reconhecimento das pessoas com as quais eu divido o meu dia a dia”, afirma Sarah, que sonha se profissionalizar na área da Segurança do Trabalho.    

No comando  

Da rotina nas ruas para o Centro de Operação Integrado (COI), a lista de colaboradoras de sucesso na Energisa Sul-Sudeste é extensa. A engenheira eletricista Bruna de Lima Cavalheiro tornou-se a primeira mulher a coordenar o Centro de Operação Integrado (COI), local que controla todo o sistema de distribuição de energia elétrica da empresa para 82 munícipios localizados no interior de São Paulo, sul de Minas Gerais e Guarapuava (Paraná), contemplando mais de 800 mil clientes.    

Há sete anos, a engenheira ingressou na concessionária como estagiária, em Mato Grosso do Sul. À época, não conhecia a fundo o setor elétrico, mas a paixão pela profissão falou mais alto e rapidamente se adaptou ao negócio. Foi assistente, tornou-se analista, engenheira de proteção, ocupou a supervisão do Centro de Operação do Sistema (COS) de Mato Grosso do Sul, e atualmente coordena o Centro de Operação Integrado, em Presidente Prudente.    

“Eu sempre me interessei pela área técnica, mas não imaginava a logística que havia por trás de um apertar de tomadas até entrar na empresa. Quando surgiu a oportunidade de coordenar o COI, fiquei muito empolgada pelo desafio, sabendo que poderia galgar degraus mais altos na minha carreira. Hoje estou aqui, feliz em levar desenvolvimento para os clientes da nossa concessão e tenho certeza de que cada etapa, cada função que ocupei, me preparou para esse cargo”, conta a coordenadora do COI.     

A experiência em ter colaboradoras em um ambiente que antes era “dominado” pelos homens, só cresce. Além de Bruna, o COI possui outras três mulheres em posições estratégicas. Denise Moura é uma delas. Foi contratada para a função de operadora de manobras, sendo também a primeira mulher a ocupar essa atividade no COI. “É uma honra e uma grande responsabilidade, pois estamos lidando com uma das principais necessidades das pessoas, a energia elétrica”, ressalta Denise.    

Outro destaque feminino da área é a analista de processos do Centro de Operação Integrado, Jéssica Soares. Ela acompanha todo sistema em tempo real, lidando com prioridades, como unidades de saúde; e o monitoramento climático também fica sob seus cuidados.    

“Gosto da dinâmica e do desafio que o COI me proporciona. Aqui é o coração da empresa e sei o quanto as nossas decisões e ações são importantes para o funcionamento de todo o sistema”, ressalta a analista.   

“Todas as posições foram conquistadas por elas, pelo excelente trabalho que desenvolvem na empresa. Além de muito competentes, as mulheres conseguem dar mais atenção ao cliente porque são mais cuidadosas. A Energisa é uma empresa que, por sua essência, possui uma diversidade cultural muito grande, e é natural que esta diversidade também fosse refletida em sua estrutura. Para o futuro, vejo um caminho muito promissor onde as mulheres terão um espaço ainda maior, ocupando posições de destaque dentro da nossa organização”, pontua o gerente Tiago Diorio Sanches, gerente do Departamento de Operação da Energisa Sul-Sudeste.