A Fundação Padre Albino, diante do pronunciamento do vereador Maurício Gouvea na sessão desta terça-feira (29/6) da Câmara Municipal de Catanduva, repudia as insinuações feitas por ele e esclarece à população o que segue:
1 – Inicialmente se faz necessário pontuar a total e inquestionável falta de conhecimento do vereador, pois se o contrário fosse saberia muito bem que o sistema CROSS – Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde é controlado pela Secretaria de Estado da Saúde, sendo os hospitais da Fundação referência para a rede de saúde; portanto, não existe qualquer ingerência da Fundação Padre Albino nessa Central, fato este que deveria ser de conhecimento daquele que se diz representante do povo.
2 – Os valores recebidos do Estado, bem como de qualquer outro ente federativo, são devidamente informados no Portal da Transparência da Fundação Padre Albino e certamente também o são no dos respectivos órgãos. Portanto, qualquer cidadão, com acesso à rede mundial de computadores, pode obter as informações questionadas pelo vereador. Além disso, anualmente, a Fundação publica em jornal diário local seu Balanço Patrimonial, devidamente validado por empresa de auditoria independente.
3 – Quanto à afirmação de que na Fundação Padre Albino existe uma suposta gangue, tem a esclarecer que, além de leviana e inverídica, tal fala tem cunho unicamente midiático. Gangue, de acordo com o dicionário, significa “associação de malfeitores”, o que efetivamente não acontece. Na Fundação há realmente uma associação de pessoas, que de forma alguma tem como finalidade a prática de qualquer ato ilícito, mas ao menos que se entenda que seja um ato criminoso a associação de pessoas imbuídas de boa vontade e com espírito colaborativo, que une suas forças para oferecer saúde, educação e assistência social de qualidade para Catanduva e região.
4- Ademais, com relação à prestação de contas à Câmara Municipal, a fala do edil igualmente demonstra desconhecimento do ordenamento jurídico vigente, pois as prestações de contas são realizadas diretamente aos órgãos que repassaram as verbas para a Fundação, sejam elas da União, Estado de São Paulo e/ou Município de Catanduva, sendo ainda submetidas ao crivo do Tribunal de Contas e Ministério Público do Estado de São Paulo. Desta forma não se mostra necessária qualquer prestação de contas à Câmara Municipal no que tange a valores, muito embora, anualmente, encaminha ao ilustre presidente daquela casa de leis o Relatório Anual de Atividades, o Balanço Social e o Balanço Patrimonial onde, neste último, dentre outras informações, traz a indicação das verbas recebidas e dos gastos efetuados. Nesse aspecto, vale ressaltar que até a presente data não existe nenhuma conta reprovada por parte dos órgãos fiscalizadores, o que comprova a seriedade, lisura e responsabilidade da Fundação Padre Albino no trato com o dinheiro público.
5 – Cabe esclarecer à população, ainda, que por critérios técnicos a Fundação Padre Albino ao elaborar seu Plano de Contingência de Enfrentamento à Covid-19 estabeleceu que todo atendimento seria direcionado à Unidade para Respiratórios Agudos (URA) do Hospital Emílio Carlos, ficando restrito ao Hospital Padre Albino atendimento Covid para gestantes, puérperas e pediatria, pois o volume desses pacientes é bem menor e a estrutura (Maternidade e Pediatria) está lá instalada. Somente estão sendo realizadas cirurgias de urgência e emergência e prioridades, de acordo com critérios e conduta médica, sendo as cirurgias eletivas (não urgentes) suspensas em decorrência da crise de abastecimento de medicamentos e orientação do Comitê Regional do Departamento Regional de Saúde de São José do Rio Preto/Secretaria de Estado da Saúde.
6 – Cumpre informar, ainda, que o Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19 é órgão consultivo do Poder Público Municipal e composto por representantes dos hospitais da cidade, do Município de Catanduva, bem como profissionais que atuam diretamente no combate à Covid-19. Compete ao Senhor Prefeito acatar ou não as recomendações/orientações oriundas do mesmo. Os representantes indicados pela Fundação neste Comitê são os médicos Luís Fernando Colla da Silva e Jussemar Roces Rios.
7- Finalmente, a Fundação Padre Albino justifica este esclarecimento no sentido de afastar qualquer tentativa de macular sua imagem de instituição séria, que em seus 95 anos de existência jamais foi envolvida ou teve seu nome relacionado à prática de atos ilícitos.
FUNDAÇÃO PADRE ALBINO