As queimadas na área urbana de Catanduva resultaram em 60 autuações no acumulado dos oito primeiros meses de 2019. A informação é da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura. No período mais crítico da estiagem, 10 proprietários foram multados por fogo em terrenos e demais espaços em diversos bairros da cidade.
Dados da Defesa Civil do Estado revelam que na região de São José do Rio Preto, da qual Catanduva faz parte, não chove há mais de 20 dias e a sensação é de que o período de estiagem é ainda maior. Outro levantamento, desta vez da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), mostra que a umidade relativa do ar está em 24%, principalmente no período da tarde, onde os riscos de queimadas e incêndios são maiores.
A Secretaria de Meio Ambiente está com equipes em alerta para fiscalizar incêndios no perímetro urbano. A capina, seja mecânica ou manual, é a maneira mais eficaz de limpeza de terreno, já que não agride o meio ambiente. O material, nesse tipo de serviço, deve ser recolhido para não resultar em nenhum tipo de queima.
Para coibir a ação dos próprios moradores, que em alguns casos são os responsáveis pelos incêndios, a multa é pesada, de 500 Unidades Fiscais de Referência de Catanduva (UFRCs) além de uma UFRC por metro quadrado ou fração de vegetação queimada. O valor total passa de R$ 1.400.
Para controlar as queimadas, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado pelo 193. A maior ferramenta da população, para coibir esse tipo de ação criminosa é a denúncia à Patrulha Ambiental, pelo telefone 153, ou à Ouvidoria da Prefeitura, seja pelo 0800-772-9152 ou pelo aplicativo Ouvidoria Catanduva.
A ligação pode ser feita de forma anônima, desde que o endereço seja informado, assim como o número ou ponto de referência da área incendiada.
Imagem: Divulgação/Prefeitura de Catanduva