Grupo é formado ainda pela UNIFESP, UFRGS, Hospital Albert Einstein e R-Crio Células-Tronco.
Grupo de pesquisadores de diferentes instituições, entre elas a UNIFIPA Catanduva, investigará alternativas terapêuticas baseadas no uso de células-tronco e ozonioterapia para tratar os danos decorrentes da leucomalácia periventricular, que atinge os bebês prematuros. A princípio, os ensaios serão tratados em modelos pré-clínicos, com animais de experimentação.
Entre os participantes dessa equipe estão o Dr. José Ricardo Muniz Ferreira, presidente da empresa R-Crio, de Campinas, idealizador da pesquisa; Dr. Robson Campos Gutierrez, da Universidade Federal de São Paulo/UNIFESP; Ana Paula Anzolin e Bruna Ferrary, doutorandas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Dra. Nise Yamaguchi, do Hospital Israelita Albert Einstein. Pela UNIFIPA estão envolvidos os docentes Dr. Alexandre Haddad de Souza, Dr. Rodrigo Berguio Vidotti e doutoranda Helena Ribeiro Souza, sob a coordenação das Profas. Dras. Giovana Gonçalves Vidotti e Ana Paula Girol.
“A leucomalácia periventricular é uma lesão cerebral que ocorre no bebê prematuro, ocasionando sequelas ao seu neurodesenvolvimento, como a paralisia cerebral e deficiência mental; portanto, pesquisas que busquem reverter esse quadro são necessárias”, explica Profa. Giovana Vidotti.
Sobre os resultados esperados, a Profa. Dra. Ana Paula Girol está otimista. “A pesquisa ainda está na fase de discussões e organização dos grupos para posterior redação dos projetos e início dos protocolos de experimentação. Após essa parte de estudo com animais, se tivermos êxito, partiremos para os estudos clínicos. O caminho é longo, mas promissor”, diz ela.
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