Os hospitais Emílio Carlos e Padre Albino, mantidos pela Fundação Padre Albino, desenvolveram uma bolsa para pacientes com sonda vesical de longa permanência. O acessório sustenta o coletor de urina e permite que a pessoa possa ter maior autonomia na sua locomoção no pós-alta hospitalar.
Augusto Ferreira dos Santos é um dos clientes beneficiados. De acordo ele, antes da intervenção, precisava andar com uma sacola plástica para carregar o coletor. “O que a equipe do hospital fez me proporcionou qualidade de vida muito melhor; eu até esqueço que estou com a bolsa pendurada e faço as minhas coisas normalmente”, conta.
A ação reforça a prática de um dos princípios das políticas nacional e estadual de humanização: “Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e dos coletivos”, que evidencia que o modo de cuidar ganha maior efetividade quando produzido pela afirmação da autonomia dos sujeitos que possuem responsabilidades compartilhadas. Além disso, evidencia a clínica ampliada, uma das diretrizes dessas políticas, que aborda a produção do cuidado de forma a ajudar as pessoas, não só a combaterem as doenças, mas a transformarem, de forma que a doença, mesmo sendo um limite, não as impeçam de viver outras coisas na vida.
Nos hospitais da Fundação Padre Albino a assistência é realizada com base em projeto terapêutico singular, dispositivo de humanização, que propõe condutas articuladas por meio de equipe interdisciplinar com foco nas necessidades específicas do indivíduo.
A bolsa foi confeccionada pelo setor de costura da Fundação Padre Albino com material doado pela Prefeitura de Urupês, que ofertou à instituição 300 metros de TNT (Tecido Não Tecido) para utilização junto às demandas hospitalares.