Empreendedorismo feminino: Miss São Paulo destaca importância da mulher no mercado de trabalho

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Miss São Paulo, Laís Chagas, começou a empreender aos 13 anos de idade e conquistou a própria empresa em meio à pandemia da Covid-19

Com apenas 19 anos de idade, a jovem Laís Chagas, atual Miss São Paulo e Miss Sorocaba invicta desde 2019, começou a empreender aos 13 anos. Ao completar 18 anos, conquistou a própria empresa. Além disso, a modelo participa de diversas causas sociais e busca inspirar jovens a serem independentes financeiramente.
De acordo com a miss, a vontade de empreender sempre esteve presente. Dessa forma, Laís conta que já vendeu bijuterias e cosméticos, além de fazer ovos de Páscoa e massagem em seus familiares para conquistar o próprio dinheiro. “Quando eu era pequena, ia para Rua 25 de Março com a minha mãe, comprava uma cartela de brinco e, quando eu chegava aqui em Sorocaba, queria vender tudo. Eu sempre tive esse lado de independência financeira, nunca gostei de pedir dinheiro para os meus pais”, revela. A jovem afirma que começou a ganhar dinheiro aos 13 anos, quando decidiu arrecadar verbas para sua festa de 15 anos. Para isso, Laís trabalhou como revendedora de uma marca de cosméticos e logo se destacou entre as consultoras. “Era impressionante, eu era rainha de vendas, consegui pagar a minha festa de 15 anos praticamente sozinha, foi um marco muito grande na minha vida”, conta. Apaixonada por empreender, aos 17 anos, a miss foi aprovada no curso de Gestão Empresarial de uma faculdade pública. Assim que se tornou maior de idade, Laís fez  o registro de Microempreendedor Individual (MEI) e deu início à própria empresa em
fevereiro de 2021, durante a pandemia da Covid-19. Segundo a estudante, o foco de seu negócio é oferecer soluções empresariais para instituições que buscam aprimoramento na área de comunicação e marketing digital.
Atualmente, a jovem empresária atende grandes franquias, incluindo redes de tratamento odontológico e de depilação a laser. Vontade de ajudar o próximo. Além do desejo de empreender, a miss também sempre teve interesse em ajudar
outras pessoas e, desde criança, atua em causas sociais. Hoje em dia, ela revela que tenta promover ações sociais nas instituições em que presta consultoria. A jovem diz que já participou de arrecadação de alimentos e agasalhos, além de
atuar em eventos beneficentes, campanhas e gincanas da igreja. “Então, eu sempre tentei, de todos os lados, ajudar o próximo da forma que eu posso”. No entanto, ela destaca que uma ação mais lhe marcou.
“Meu cabelo era enorme, passava da cintura e eu cortei ele chanel para doar 20 centímetros para o Gpaci, isso foi um marco muito grande para mim, porque eu desapeguei de algo que era extremamente importante para ajudar o próximo. Eu era novinha na época, acredito que eu tinha entre 11 a 12 anos”, explica. Laís conta que, em 2020, repetiu a ação e postou o resultado nas redes sociais. “É algo que gosto bastante e tento manter na minha rotina, tem crianças que não têm a opção de ter cabelo, e eu posso estar ajudando com isso”, ressalta. Empoderamento feminino no mercado de trabalho O empoderamento feminino também é uma das bandeiras levantadas pela miss em seu mandato, pois Laís acredita que as mulheres têm uma maneira única de atuar no mercado de trabalho. “A mulher tem o aspecto de ser multitarefas, tem um instinto de liderança fantástico, mulher tem o próprio jeitinho de resolver tudo da melhor forma, além do toque feminino de enxergar todas as situações, identificar riscos e detalhar possibilidades”,
afirma. A modelo conta que enfrenta dificuldades ao ser uma jovem empreendedora e, segundo ela, é preciso ter um psicológico muito forte para lidar com determinadas situações, pois muitos ainda não entendem sua forma de trabalho. “O maior desgaste é ter que justificar o meu trabalho quase diariamente, quem tem cabeça fechada não entende como eu posso ganhar dinheiro com a internet, como eu faço as coisas acontecerem. Sou bastante julgada por estar no meio digital”, afirma. Laís revela que, para ser empreendedora, ainda precisa lidar com o machismo e
com a rivalidade feminina, mas que ainda tem muitos sonhos a realizar, um deles é criar consultorias para incentivar mulheres a serem independentes e empoderadas. “Que as pessoas saibam o meu nome não por fama, mas por inspiração. Para ser empreendedora hoje, principalmente no Brasil, no século XXI, você tem que ter muita força de vontade e muita garra. Então, a gente é muito julgada. Porém, não podemos dar ouvidos, temos que fazer acontecer e fazer isso por nós”, finaliza.