ARTIGO
Em um mundo cada vez mais exigente, a “falta de tempo” se manifesta na vida das pessoas.
Com isso, busca-se uma alimentação mais rápida e prática (como fast-foods, bolachas, salgadinhos, etc) e uma grande oferta e ingesta de alimentos ultraprocessados (como refrigerantes, por exemplo). Infelizmente, sendo essas, opções pouco saudáveis, e na maioria das vezes, de mais baixo custo. O que está levando a população mundial, cada vez mais, a obesidade e ao diabetes tipo 2.
Doença essa que vem crescendo de forma exponencial.
Dados divulgados pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), mostram que 537 milhões de pessoas têm diabetes no mundo. Entre 2019 e 2021, houve um aumento de 74 milhões de casos. Além disso, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 50% da população não sabe que tem a doença – que é silenciosa e se desenvolve ao longo do tempo. E dados estimam que mais de 1,3 bilhão de pessoas terão diabetes no mundo até 2050.
Junto a esses dados, observa-se que o aumento vem em decorrência do estilo de vida da população. Mais sedentarismo, menos comidas saudáveis, mais comidas ultraprocessadas, pior qualidade do sono, excesso do consumo de álcool e maior estresse na vida cotidiana.
Conjunto de fatores, esses, que são chave para desenvolver o diabetes tipo 2, caracterizado pela resistência a ação da insulina. Se a insulina não consegue cumprir seu papel, sobra mais glicose no sangue, que aos poucos, de forma gradual, vai subindo (evoluindo de pré-diabetes para diabetes), de forma silenciosa.
A hiperglicemia prolongada instaura um processo lento e silencioso de alterações estruturais e funcionais, contribuindo para lesão endotelial, fator primordial para desenvolvimento de aterogênese e complicações vasculares.
Aumento de radicais livres, glicação de proteínas, peroxidação lipídica, aumento de moléculas de adesão (VCAM-1) e depleção dos antioxidantes endógenos são termos que descrevem o estrago que aos poucos a hiperglicemia vai causando, e em grau mais elevado, causando problemas na prática como amputações, retinopatia, infarto, problemas renais, entre outros; Sendo uma das principais causas de morte no mundo.
Cabe a nós, profissionais da saúde, orientar sobre bons hábitos cotidianos para prevenir o desenvolvimento da doença. Alimentação saudável, prática diária de exercícios físicos, higiene do sono, controle de estresse, contato com a natureza e boas relações pessoais (familiares e amigos) são recomendações gerais para prevenção de doenças.
Aos que já são diabéticos ou pré diabéticos, a orientação é para que sempre mantenham constância em bons hábitos (citados acima), busquem orientação nutricional de qualidade e sigam as recomendações médicas.
A nutricionista Isadora Melhado, com duas pós-graduações (bioquímica e avaliação nutricional e educação em diabetes), atua na área de nutrição clínica há mais de cinco anos.
Em Catanduva e Tabapuã, ela atende principalmente o público que busca perder peso e controlar a diabetes tipo 2, com reeducação alimentar. Além disso, a profissional também realiza atendimentos “home care” para pacientes acamados e em uso de alimentação enteral.
Fale com Dra Isadora Melhado, pelo 17 997238866
Insta: @iisamelhado.nutri
