Não se sente bonita ou confortável com as roupas que tem em casa? É provável que ainda não tenha descoberto seu estilo pessoal
Sabe quando você coloca uma roupa, mas não se sente muito bem nela? Como se algo estivesse estranho ou fora do lugar, ou quando suas roupas são confortáveis e funcionais, mas nunca se sente verdadeiramente bonita quando as veste.
Isso pode provocar pouco entusiasmo pela aparência, desconforto e até gastos desnecessários, já que há o risco de comprar várias coisas que gosta momentaneamente, mas que nunca usa porque não conversam com a sua personalidade.
É importante notar que a definição do estilo pessoal não é sobre vaidade, mas, sim, sobre bem-estar, já que se sentir bonita é uma questão de autoestima e saúde mental.
Conheça o seu corpo
A base do estilo pessoal é conhecer o próprio corpo e saber o que funciona ou não.
Ao entender mais sobre a sua altura, medidas, curvas e silhueta, fica mais fácil encontrar as roupas que se encaixam, mas sem deixar o conforto e o fashion sense de lado.
Por isso, não hesite em posar na frente do espelho, tirar fotos e provar várias roupas – seja as que já tem em casa ou em uma loja – para entender mais sobre a sua figura.
Procure referências para encontrar o seu estilo pessoal
Às vezes, o seu estilo pessoal ideal tem elementos que até desconhece. Por isso, é importante procurar referências para conhecer diferentes tendências, práticas, cores, estampas, texturas, combinações, etc.
A parte legal é que você não precisa copiar as inspirações à risca, mas apenas absorver ideais e adaptá-las ao seu próprio gosto e realidade. Isso, é claro, requer criatividade, vontade de testar coisas novas e nenhum medo de sair da zona de conforto.
Mas como conseguir boas referências de moda feminina? Veja algumas sugestões a seguir:
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Pinterest
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Instagram e TikTok (seguindo hashtags específicas ou contas do nicho)
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Personalidades públicas (artistas, influenciadores de moda, pessoas que trabalham na indústria…)
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Revistas/sites especializados em moda (Vogue, Elle, Harper’s Bazaar, W Magazine, Allure, Marie Claire, STEAL THE LOOK…)
A partir disso, crie pastas, salve imagens e vídeos, participe de fóruns e grupos focados em moda, troque ideias com as amigas e aprenda o máximo que puder.
Analise o seu guarda-roupa
Mesmo que o seu guarda-roupa não esteja totalmente de acordo com a real face do seu estilo pessoal, tudo o que já tem, te dá boas dicas do que realmente gosta.
Se tem mais roupas em tons neutros, por exemplo, talvez vale a pena investir em itens dessas cores. Caso o seu armário seja abarrotado de jeans, looks em demin podem ser uma boa opção.
É começando por aí que terá uma boa noção sobre onde começar e pode ir apenas fazendo alterações gradativas até encontrar algo que de fato seja a sua cara.
Por exemplo: se sabe que gosta de calça jeans, mas só tem peças que não caem muito bem no corpo. A solução é comprar outros modelos que sejam mais apropriados à sua silhueta (e o seu bem-estar) ou fazer ajustes na costureira ou alfaiate para que tudo fique do jeitinho certo.
Dar um up no guarda-roupa não significa deixar de lado a sua essência, mas aperfeiçoar os elementos que ajudam a compô-la.
Descarte o que não usa mais
A mudança só acontece de verdade quando nos desprendemos de velhos hábitos. Ao analisar o seu guarda-roupa, separe o que você não usa há mais de seis meses e tente entender o porquê.
Os motivos podem variar, a peça não serve mais, está velha ou simplesmente não combina mais como se vê hoje. Seja qual for a razão, é melhor se desfazer daquilo que sabe que não vai usar mais.
Caso fique muito na dúvida se deve ou não se desfazer de alguma coisa – mesmo que não seja usada há um tempo considerável –, reserve-a e deixe para fazer o mesmo processo dentro de alguns meses para evitar qualquer tipo de arrependimento. Quem sabe não se decida de vez mais para frente?
Sem contar que fazer aquela limpeza no closet vai te dar mais motivos para investir em peças novas, que acompanhem a sua evolução como pessoa e que te deixem feliz e satisfeita.
Já ouviu aquela frase famosa da Marie Kondo, a organizadora profissional mais famosa do mundo? “A melhor maneira de escolher o que manter e o que jogar fora é pegar cada item e perguntar: ‘Isso me traz alegria?’. Se a resposta for sim, mantenha-o. Se não, descarte-o.”
Mas ao invés de jogar tudo fora, tente doar as roupas em boas condições para quem precisa, combinado?
Compreenda as necessidades do dia a dia
Moda tem muita estética, é verdade, mas também é sobre funcionalidade e comodidade.
Se a maior parte do seu dia é ambientada em espaços mais formais, provavelmente não vale a pena só ter roupas. E se você mora em um lugar que faz calor a maior parte do tempo, não faz sentido ter muitas roupas de inverno.
Portanto, além da aparência das peças, pense também em como funcionam no seu dia a dia, sempre considerando a sua produtividade, compromissos e conforto.
