Pioneiro do rock nacional, Eduardo Araújo faz show no Sesc Catanduva na quinta, dia 29

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Personagem de sucesso da Jovem Guarda, Araújo apresenta show que vai do Country Rock à Viola

Personagem de sucesso da Jovem Guarda, Eduardo Araújo ficou conhecido nos anos 1960 quando entoava hinos da juventude daquela época como “Vem Quente que eu Estou Fervendo”. No show em Catanduva, o músico sintetiza sua trajetória de mais de 50 anos de carreira musical e incorpora ao repertório músicas essencialmente caipiras em versões country para aproximar o público jovem e ao mesmo tempo agradar antigos fãs.  Ainda no repertório estão “O Bom” e clássicos caipiras como “Tristeza do Jeca” e “Pagode em Brasília”. O show acontece na próxima quinta, dia 29, às 20h15, na Quadra Coberta do Sesc Catanduva. Os ingressos podem ser adquiridos online pelo sescsp.org.br/catanduva ou pessoalmente na Central de Atendimento do Sesc. Os valores dos ingressos são: R$ 6,00 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo credenciados no Sesc e seus dependentes); R$ 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudantes, servidor da escola pública e professor com comprovante) e R$ 20,00 (inteira).

Eduardo Oliveira Araújo, nascido em Minas Gerais, é cantor e compositor. Filho de Fazendeiro passou a infância em sua cidade natal. Na adolescência, estudou em Belo Horizonte, época em que se encantou com o som de Bill Halley e Elvis Presley, passando a frequentar os ambientes musicais e cantar em programas de rádio da capital mineira, sendo apelidado de O Rei do Rock de Minas. Em 1960, foi para o Rio de Janeiro onde conseguiu espaço nos programas Os Brotos Comandam (TV Tupi e Rádio Guanabara), conduzido por Carlos Imperial.

Em 1961, lançou seus primeiros discos: um 78 rpm contendo “Deixa o Rock” (de sua autoria) e “Diana me Deixou” (Alfredo Max/ Fernando Costa); um compacto duplo intitulado O Garoto do Rock e um simples. O último, com as canções “Maringá”, de Joubert de Carvalho e “Prima Dayse” , de Carlos Imperial. Lançou outro 78 rpm, com “Twist do Brotinho” (Carlos Imperial) e “Rock Cha-Cha-Cha” (parceria com Imperial).

Entusiasmado com a repercussão da jovem guarda, retornou ao Rio de Janeiro em 1966, quando gravou “O Bom” (Carlos Imperial), seu primeiro sucesso, acompanhado pelo grupo The Fevers. No ano seguinte, comandou na TV Excelsior o programa O Bom, dividindo a apresentação com a cantora Silvinha, com quem se casa em 1969 e tem dois filhos.

Suas canções, a maioria em parceria com Carlos Imperial ou Chil Deberto, começaram a ser gravadas por outros artistas como Roberto Carlos, “Com Muito Amor e Carinho”; Erasmo Carlos, “Vem quente que eu estou fervendo”; Wanderléa, “Pra Ganhar seu Coração”; Sergio Reis, “Solidão”; Waldirene; “Garota do Roberto” e Vanusa, “Pra nunca mais chorar”. Na década de 1990, apresentou os programas Pé na Estrada (SBT) e Brasil Rural (Bandeirantes).

Em sua discografia individual, contabiliza 13 álbuns, lançados nos formatos LP e CD. Com Silvinha, assina outros três discos, o último deles o CD/DVD 40 Anos de Jovem Guarda (2006).